Ronaldo Dantas Lins
- AS EXPERIÊNCIAS PARANORMAIS VIVENCIADAS
Em torno do dia 25 de agosto de 1971, tinha a idade de 10 anos, e residia no bairro do Pina, cidade do Recife, aproximadamente às 16 horas, encontrava-me no terraço, situado na parte posterior de minha residência, quando, de súbito, percebi que uma cadeira de balanço, situada neste compartimento, estava se balançando sozinha, sem nenhuma causa física perceptível.
Observei esse fenômeno por um período não inferior a 3 minutos, sem que houvesse redução na amplitude do movimento. Isto ocorrendo, chamei o meu irmão Lins (que na época tinha 12 anos) e minha genitora, Sra. Lindomar Dantas, para constatarem o fenômeno. Nós três observamos o evento mencionado por mais uns três minutos, sem redução de amplitude, após o que o meu irmão se sentou na referida cadeira, afirmando: “ela vai parar agora”, interrompendo o fenômeno. Só nós três estávamos em casa, bem como, cientifiquei-me que nenhum animal teria iniciado o fenômeno e, mesmo se assim tivesse ocorrido, não se justificaria a não redução da amplitude com o tempo. Fato interessante, porém, é que eu pensava que aquela cadeira havia pertencido a minha avó paterna, o que nos despertou um pressentimento de que algo de ruim ocorrera com a minha avó.
Três dias após, chegou uma correspondência de Mossoró, Rio Grande do Norte, onde anunciava que a minha avó paterna havia falecido às 18 horas do dia 25 de agosto, de acidente vascular cerebral.
Este caso vem relatado no livro do parapsicólogo Erivam Félix Vieira, intitulado “Paranormalidade e Cultura: uma perspectiva histórico-social” (1), sendo por este comentado a pagina 70, nos seguintes termos: “No caso do Sr. Ronaldo Dantas, o que nos chama a atenção, em especial, é o fato de que o fenômeno se manifestou através de um simbolismo: a avó é lembrada por uma associação com a cadeira que Ronaldo julgava ser de sua preferência. O Sr. Ronaldo interage telepaticamente com a avó ou com qualquer das pessoas da família presente no momento da aflição, decodifica a mensagem e a personifica através de uma ação psi-kapa sobre a cadeira, suavizando o aviso do sinistro aos familiares. Ressaltamos que a ação psi-kapa na cadeira tem um simbolismo valiosíssimo:ligado a avó pelos laços de afeto, em estado alterado de consciência, captou a mensagem. O processo psigâmico transforma-se em psi-kapa, atuando justamente na cadeira que representou a imagem da avó.”
- O INTERESSE PELA PARAPSICOLOGIA E OS PRIMEIROS CONTATOS COM O IPPP
Sempre me preocupei em compreender os fenômenos da natureza, buscando aprofundar meus conhecimentos sobre estes e refletindo sobre os fatores causais e os mecanismos de produção dos mesmos; em particular os fenômenos psíquicos se me apresentavam de interesse, notadamente porque ao observar sessões mediúnicas procurava entender o que se passava na mente do referido “médium”, em termos de processos interativos.
No mês de agosto de 1981 realizamos uma viagem para a cidade de Uberaba, Minas Gerais, com o intuito de conhecer pessoalmente o “médium” Francisco Cândido Xavier. Na época era discente do curso de graduação em matemática da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, possuindo conhecimentos apenas empíricos dos fenômenos psi e procurava fundamentar os mesmos em bases sólidas. Por ocasião da referida viagem, conheci o parapsicólogo, e então promotor de justiça, Valter da Rosa Borges; conversamos longamente sobre diversos assuntos e principalmente sobre a fenomenologia parapsicológica e o movimento espírita, quando ele me fez ciente da existência do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP, que à época funcionava na rua da Concórdia.
Na semana seguinte ao retorno da viagem, fui ao IPPP e desde então venho participando de suas atividades. De imediato, fiz o curso básico de Parapsicologia e o curso de Parapsicologia e Física, associei-me ao instituto e passei a ajudar nas pesquisas realizadas e na administração. Em 1988, juntamente com o profº Valter da Rosa Borges e o drº Ivo Cyro Caruso, participei da elaboração e criação do Curso de Pós-graduação, lato sensu, em Parapsicologia, sendo desde então professor do referido curso e seu coordenador no período de 1989 a 1994.
No IPPP encontrei não apenas algumas respostas (e mais perguntas) sobre a fenomenologia psi como também apreendi sistematicamente a metodologia científica e o seu diferencial com o conhecimento filosófico e religioso. É o IPPP, além de uma Escola de conhecimentos e em particular de Parapsicologia, uma grande família em que, através de um convívio sincero e autêntico, há homéricos debates de cunho intelectual mantendo-se a sobriedade, permitindo que cada um possa aprimorar ou mesmo abandonar algumas das idéias que possuía, através de uma reflexão profunda sobre as várias perspectivas defendidas pelos diversos membros do instituto.
- OS TRABALHOS REALIZADOS EM PARAPSICOLOGIA
3.1 – TESTES E PESQUISAS
3.1.1 -REFORMULAÇÃO DO BARALHO ZENER
Em 30 de setembro de 1989, aprofundando sugestões dadas pelo Drº Ivo Cyro Caruso, reformulei o baralho Zener, utilizado em experimento de psi-gama com os paranormais, baseado no desvio topológico efetuado pelo psiquismo e propus o uso do baralho I.P.P.P., em que as figuras quadrado e estrela do referido baralho Zener foram substituídas pela interrogação e pelo símbolo do infinito. Este novo baralho vem sendo utilizado, conjuntamente com as cartas Zener, nos experimentos do I.P.P.P. e de outras instituições de Parapsicologia.
Por ocasião do VII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, fundamentei minhas críticas ao baralho Zener nos seguintes termos: “Supondo que os fenômenos de psi-gama ocorrem como homeomorfismo entre espaços topológicos, figuras topologicamente idênticas poderiam ser percebidas como a mesma figura, resultando em erro na avaliação estatística.
As cinco figuras Zener são apenas topologicamente três: o círculo é idêntico ao quadrado (ou coroa circular e coroa quadrática) e a cruz é idêntica à estrela. Assim, experimentos considerados como de baixo índice de acertos poderão ter, na realidade, um alto índice de êxitos.
Para evitar este erro, propomos um baralho constituídos por figuras topologicamente distintas, como por exemplo, onda, cruz, coroa circular, interrogação e o símbolo do infinito” (2).
Sobre esta proposta o Drº. Sarti comenta “Ronaldo Dantas, do IPPP, tenta uma generalização de psi-gama pelo homeomorfismo das figuras usuais de teste ESP, uma verdadeira revolução no núcleo do conhecimento geral” (3).
Posteriormente, o Drº. Sarti aprofunda seus comentários: “Atualmente, no Brasil, um considerável avanço no terreno das teorias em Parapsicologia fez-nos agregar os conceitos de link e de seus fatores de redução, mais especificamente fi, rô, pi e tau, de sorte que aquilo que vínhamos descrevendo há vinte anos pode ser perfeitamente interpretado sob a óptica deste novo setting teórico. Recomendamos especialmente o livro de Ronaldo Dantas Lins Filgueira, “Curas por Meios Paranormais – Realidade ou Fantasia?”, editado pelo Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP, em 1995, no que concerne à perfeita definição das citadas funções psíquicas atuantes no fenômeno paranormal”. (3a)
O Dr. Naum Kreiman, de Buenos Ayres, Argentina, realizou um experimento em que comprovou a teoria defendida pelo Dr. Ronaldo Dantas de que a mente funciona como um homeomorfismo no exercício de suas funções, e em particular na consecução do fenômeno psi, como textualmente comenta no trabalho “Posible Confusion Topológica entre Figuras Zener, en los Experimentos de Eleccion Forzosa”, descrito a seguir:
“Un aporte interesante e importante a las teorías parapsicológicas, lo ha efectuado el Dr. Ronaldo Dantas Lins Filgueira, parapsicólogo brasileño, miembro y presidente del Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, con sede en la ciudad de Recife.
Las llamadas figuras Zener, utilizadas desde los comienzos de la parapsicología experimental en el Instituto de Parapsicología de la Universidad de Duke, bajo la dirección del Dr. J. B. Rhine, tienen un homeomorfismo topológico entre algunas de ellas, que podría haber afectado el resultado experimental con algunos Agentes Psi (sujetos), especialmente con aquellos que habrían mostrado relativamente poca aptitud extrasensorial en la situación experimental.
Las figuras que el Dr. Dantas Lins considera que pueden confundirse son el cuadrado y el círculo, por una parte, y la cruz y la estrella por la otra parte.
Tomando como base esta hipótesis, dice Dantas Lins que “los fenómenos psi gama ocurren como homeomorfismo entre especies topológicas, de lo que se concluye de inmediato que las figuras topológicamente idénticas pueden ser percibidas como una misma figura por el percipiente, resultando por ello un error en la evaluación estadística.” (Anuario Brasileiro de Parapsicologia Nº 2, año 1997. Pag 217).
Así, proyectamos un experimento piloto para comenzar a investigar este tema.
Uno de nuestros problemas fue el procedimiento experimental a utilizar, Hemos optado por la utilización de un mazo de cartas Zener cerrado, es decir con cinco figuras de cada una, con un juego de 25 ensayos; por otra parte, hemos optado por el método de open matching, que creemos más adecuado a esta hipótesis. No hemos utilizado el blind matching, que nos pareció ideal para este experimento, por cuanto varias de las personas que estaban participando, en pocas pruebas de ensayo (dos o tres) mostraron predilección por el open matching, y se sentían desorientadas con el blind matching.
El Dr. Dantas Lins pone numerosos ejemplos que prueban y muestran a la mente afectada de homeomorfismo, tanto en sueños como en vigilia.
Respecto del fenómeno homeomórfico, Dantas Lins, nos dice “En síntesis, si Psi Gama ocurre conforme a un homeomorfismo entre espacios topológicos, entonces el perceptor podrá aprehender el círculo cuando en la secuencia se presenta el cuadrado o viceversa, o percibir una estrella cuando en la secuencia se presenta una cruz o viceversa. Así, posibles experimentos que hayan sido tomados con un bajo índice de aciertos podrían tener en realidad un alto índice, si las figuras fuesen topológicamenrte distintas. Luego, individuos que presentasen en menor grado la paranormalidad, no podrían ser identificados.” (Pag. 218).
El Experimento
El experimento consistió en someter a los Agentes Psi a seis juegos. Tres juegos consistían en mazos de 24 ensayos conteniendo cuatro figuras distintas, tomadas de las sugeridas por el Dr. Dantas Lins (Test D). Solo tomamos el círculo, la cruz, ondas y signo de interrogación. Hemos suprimido el signo de infinito, que si bien desde un punto de vista topológico no es igual a un círculo, prácticamente son dos círculos pegados que pueden, y así lo hemos apreciado, inducir a errores de elección en los Agentes Psi. No en lo topológico, sino en su percepción normal (p = 0,25, np = 18 aciertos por Agente Psi).
Hicimos tres juegos con cartas Zener. Todos los juegos con la técnica del Open Matching (p = 0,20, np = 15 aciertos por Agent ). En el primer renglón del cuadro de resultados registramos los aciertos puntuales, y en el segundo renglón los aciertos TO.
En cuanto a la evaluación de los resultados, es sabido que el mazo de cartas Zener, tiene un p =0,20 y q = 0,80, en cuanto a la evaluación de los resultados TO (identidad topológica). La probabilidad de acierto en este test es para p = 0,36 y q = (1-p) = 0,64, o sea que la cantidad de aciertos esperados por azar en un juego de 25 ensayos es igual a NUEVE aciertos, y como cada Agente Psi hace tres juegos, lo esperable por azar es 27 aciertos.
Incluimos en este informe el ejemplo para un solo Agente Psi. De todas maneras en una edición adjunta a la revista enviamos a quien lo solicite, la totalidad de los resultados de cada juego y de cada Agente Psi
La Contraprueba
A los efectos de tener una contraprueba de la identidad topológica propuesta, (TO) hemos realizado dos cómputos más, tomando una criptoidentidad entre las siguientes figuras: contraprueba 1: onda y círculo por una parte, y cruz y cuadrado por la otra; y contra prueba 2: tomamos la onda y la estrella por una parte y el círculo y la cruz por la otra.
Resultados
El Test D dio un desvío negativo con una t = -1,763 (df 19), p = 0,047 a una cola (promedio = 16,50.
Esto nos mostraría que estamos en presencia de una pequeña muestra con una fuerte tendencia al psi-missing. En este test no caben confusiones topológicas entre figuras.
El test de cartas Zener dio un leve desvío positivo con una t = 0,528, y p = 0,30 a una cola (promedio = 15,238).
El test TO dio un desvío positivo significativo, t = 1,739, con una p = 0,049 a una cola (promedio = 28,381).
El hecho de haber tenido ya un desvío positivo en el Test TO, muestra aunque sea en forma provisoria en este experimento piloto, que la identidad topológica propuesta por el Dr. Dantas Lins tiene en principio un apoyo experimental.
La contraprueba 1, (onda-círculo, cruz-cuadrado), dio un desvío negativo no significativo, t = 1,203, con una p = 0,13 a una cola (promedio 25,809). Lo cual confirma en principio el resultado del test TO.
La contraprueba 2, (onda-estrella, círculo-cruz), dio un leve desvío positivo no significativo con una t = 0,426, p = 0,44 a una cola (promedio 27,428). También confirma en principio el resultado del test TO.
Las combinaciones de las contrapruebas, fueron elegidas al azar de las 10 posibles combinaciones de cinco figuras tomadas de dos en dos excluyendo la de la prueba experimental (circulo-cuadrado, estrella-cruz).
Evaluación no prevista
Una observación de los datos nos sugirió realizar la evaluación distinguiendo varones y mujeres. La evaluación diferencial entre varones y mujeres se ha investigado en algunos experimentos parapsicológicos, especialmente en experimentos Psi Gama.
La división de resultados entre varones y mujeres lo hemos realizado en todos los tests aplicados.
La única diferencia significativa ha sido justamente en el test TO a favor de las mujeres, es decir mayores aciertos que los varones (t = 2,817; gl = 19); p= 0,011 a dos colas), y no lo hemos hallado en las contrapruebas: Contraprueba 1: t = -1,950, p = 0.066 a dos colas (gl=19) no significativo; contra prueba 2, t = 0,340, (gl= 19); p = 0,734, no significativo, ni en el test Zener: p = 0,083 a dos colas; ni en el D; p = 0,250 a dos colas. Ambos no significativos.
Test TO (identidad topológica)
Diferencia entre varones y mujeres
Esto lo podríamos considerar una prueba indirecta de la significación psicológica de la identidad topológica entre las figuras ya mencionadas, que ha sido capaz de producir una diferencia entre varones y mujeres, y no se ha producido en los otros tests.
El efecto diferencial entre varones y mujeres, fue tratado algunas veces en experimentos de ESP, ya sea en la hipótesis del experimentador o en forma no prevista. Rao et al. (1983), en juegos de competición y cooperación, hace evaluaciones difelas funciones de conceptualización y racionales, mientras que el hemisferio derecho es el asiento de las aptitudes visoespaciales, relacionadas con el espacio, artísticas, incluso los aspectos emocionales del lenguaje. Un experimento de Schmeidler y Maher (1981) intentó poner a prueba estas dos capacidades diferenciales en un experimento de ESP; la conclusión es que cada hemisferio es capaz de “procesar” o “percibir” el objetivo diferencial que se le proponga.
De aquí que la identidad topológica entre distintas figuras del mazo Zener, sea un proceso mas específico del hemisferio derecho que del izquierdo.
Se han hallado algunas diferencias neurologicas entre varones y mujeres, por ejemplo el cuerpo calloso que une a los dos hemisferios difiere algo en la forma entre varones y mujeres. Las comisuras cerebrales tambien son algodiferentes. El area de la superficie mediosagital de la comisura anterior es un 12% mas grande en las mujeres que en los hombres. Los efectos diferenciales de accidentes cerebro vasculares unilaterales entre varones y mujeres asociados a las diferencias anatómicas de las comisuras cerebrales prestan cierto soporte a la idea de que puedan existir siferencias de sexo en las funciones cognitivas lateralizadas. (Dale Purves (Página 590/1).
Sabemos por experiencia propia y por la experiencia que surge de la investigación general, de la dificultad de la prueba experimental de una hipótesis por medio de estos tests de elección forzosa. En todo caso aportan indicadores de relaciones fenoménicas que podemos evaluar estadísticamente, y que coinciden con fenómenos psicológicos o parapsicológicos que se producen en la cognición normal de nuestra vida y actividad cotidiana.
La homeostasis topológica, como lo señala el Dr. Dantas, se da en los sueños, en la actividad creadora, y en fenómenos extrasensoriales de respuesta libre. Y seguramente en numerosos hechos de la vida cotidiana.”
“Debo decir que soy el primer y único investigador científico que verificó experimentalmente la hipótesis del Dr. Dantas sobre la topología de los objetivos y mi experimento ha dado un apoyo parcial a su hipótesis. (Publicado en Cuadernos de Parapsicología de 20 de março de 2003)”.
3.1.2 – ELABORAÇÃO DA ESCALA IPPP DE CARACTERIZAÇÃO DA PSICOPICTOGRAFIA:
No I Seminário Internacional de Pesquisas Psíquicas e Transcendentais (Brasil – Estados Unidos da América), realizado em 17 e 18 de abril de 1999, em Recife, apresentamos uma nova forma de conceituar a psicopictografia que é, ao mesmo tempo, um critério prático de identificação do psicopictógrafo. No referido trabalho comentamos que a psicopictografia, ou pintura paranormal, pode ser entendida como uma forma de manifestação do fenômeno paranormal, de natureza criptomnésica, caracterizada pela produção de pintura ou desenho, sem que o Agente Psi apresente esta aptidão nas condições normais de vigília (4).
Uma outra possibilidade seria a ocorrência do efeito Myers (latência psigâmica). Este efeito pode ser entendido de conformidade com sua ampliação e comentário tecido pelo Prof. Valter da Rosa Borges consistindo em que:
“O conhecimento paranormal só se explicita, quando a informação psigâmica, alcançando o inconsciente do Agente Psi, se transfere para o nível consciente. Essa passagem de informação psigâmica pode ocorrer instantaneamente ou sofrer retardamento por bloqueios psicológicos os mais diversos. A permanência da informação psigâmica a nível inconsciente foi denominada por Myers de latência telepática e ele teorizou, arbitrariamente, a sua duração máxima em 17 horas. Preferimos adotar a expressão latência psigâmica, visto que a informação retida no inconsciente do Agente Psi pode ter sido captada também por clarividência e não apenas por telepatia. Por outro lado, entendemos que a permanência da informação psigâmica a nível inconsciente é de duração indeterminada como acontece com qualquer impressão mnemônica. Por conseguinte, a passagem da informação psigâmica do nível inconsciente para o nível consciente não só pode ocorrer instantaneamente como demorar horas, dias, meses e anos.”
De uma maneira geral podemos reconceituar efeito Myers do seguinte modo: O conteúdo psigâmico que alcançou o nível inconsciente de uma projeção holográfica necessita de um intervalo de tempo “t” para ser transferido ao nível consciente (cinética intrínseca, com produção de um fenômeno de Psi-gama) ou converter-se em ação (cinética extrínseca, com produção de um fenômeno Psi-kapa). Essa transferência ocorre sob a ação do efeituador transformativo, podendo muitas vezes se expressar de forma simbólica, tanto em estado de vigília como em estado onírico.
Desta forma, conteúdos sobre arte obtidos por telepatia ou clarividência poderiam permanecer latentes por tempo indeterminado e, juntamente com conhecimentos outros obtidos posteriormente, poderem eclodir mediante a presença de fatores deflagradores na forma de pintura ou desenho. Entendamos que a produção artística obtida por este mecanismo é de nível inferior ao obtido por criptomnésia, que pode ser considerada a psicopictografia propriamente dita. (5).
Propomos uma nova abordagem conceitual da psicopictografia em que, ao invés de utilizarmos uma correlação direta de termos elementares, fazemos uso de critérios definidores e da idéia de escala, possibilitando uma concepção através de um espectro de matizes e o uso de componentes de natureza quantitativa (6).
Num primeiro momento idealizamos o que denominamos de critérios do IPPP para conceituação da psicopictografia (de maneira análoga aos critérios de Jones utilizado na medicina para elaboração do diagnóstico da doença reumática) que consiste no seguinte:
Critérios maiores:
Nível de produção significativamente maior que o do estado vígil;
Obras produzidas em mais de duas escolas de pintura;
Sem acesso visual do Agente à tela, papel ou equivalente.
Critérios menores:
– Tempo de produção da obra significativamente menor que o esperado em estado de vigília, comumente inferior a 10 (dez) minutos;
– Utilização de formas peculiares: invariante com a modulação luminosa, ambidestrismo simultâneo ou uso de dedos dos pés ou mãos;
– Assinatura da obra referida a pessoa real (viva ou falecida) e grafoscopicamente idêntica.
A presença de ao menos dois critérios maiores ou um critério maior e pelo menos dois critérios menores, indicam a ocorrência da psicopictografia.
Em reunião realizada em setembro de 1996 com o autor, a profa. Isa Wanessa e o prof. George Jimenez, em que se discutiu o problema da conceituação da psicopictografia, o prof. George propôs o uso de uma escala, semelhante à escala de coma de Glasgow, para abordar o referido fenômeno. Baseado nessa sugestão verifiquei que a melhor maneira de realizar uma abordagem deste tipo seria utilizar uma escala semelhante a escala de APGAR para determinação da viabilidade do concepto. Desta forma, elaborei a escala a seguir, que denominei de escala IPPP de caracterização da psicopictografia (EICAP). Posteriormente a escala foi encaminhada para discussão pela equipe do IPPP, tendo recebido sugestões e aprovação, sendo descrita a seguir:
Escala IPPP de Caracterização da Parapsicologia (EICAP)
Sinal | Pontuação | ||
0 | 1 | 2 | |
Nível de produção artística | Inferior ou igual ao estado vígil | Superior ao estado vígil | Significativamente superior ao estado vígil |
Diversificação
(número de escolas apresentadas) |
Menos que duas | Duas escolas | Mais de duas |
Tempo de confecção da obra | Esperado para o nível da obra | Inferior ao esperado para o nível da obra | Significativamente inferior ao esperado para o nível da obra |
Formas peculiares de apresentação
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Sem peculiaridades
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Invariante com a modulação luminosa ou ambidestrismo simultâneo ou uso de dedos dos pés ou mãos para confecção das obras
|
Sem acesso visual à obra
|
Assinatura | Sem assinatura ou com assinatura de personalidade fictícia ou atribuída a pessoas reais (vivas ou falecidas) distintas do original ou parecida, porém, conhecida do produtor da obra
|
Assinatura referida a pessoa real (viva ou falecida) parecida, mas grafoscopicamente diferente e desconhecida do produtor da tela
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Assinatura referida a pessoa real (viva ou falecida) e grafoscopicamente idêntica.
|
Além da determinação destes sinais deveremos levar em consideração os seguintes aspectos:
- a) Variabilidade da temática – Mesmo apresentando um nível de produção significativa, a repetição da temática empobrece o nível da obra, por isso é importante que a natureza do tema varie;
- b) Anamnese – É importante antes de qualquer abordagem, realizar uma entrevista com o candidato a agente psi, verificando entre outras coisas se o mesmo possui algum conhecimento teórico ou prático sobre pinturas ou desenhos, ou mesmo se já freqüentou algum curso sobre pintura.
- c) Parecer técnico – É fundamental a apreciação das obras produzidas, por um crítico de artes com a finalidade de aferir o nível técnico das mesmas, avaliando se está ou não ao alcance das capacidades normais do pesquisado;
- d) Replicabilidade – É fundamental observar se é comum a replicação de quadros que pode mascarar tão somente um automatismo motor.
Após a quantificação dos sinais é feito o somatório dos escores parciais, cabendo a seguinte análise dos resultados:
EICAP menor que quatro – Não é psicopictografia;
EICAP maior ou igual a quatro e menor ou igual a seis – Provavelmente é psicopictografia;
EICAP igual ou maior que sete – É psicopictografia.
Analisando os critérios de avaliação de paranormalidade da escala, teremos que:
- a) EICAP menor que quatro;
O somatório dos escores parciais é 0, 1, 2 ou 3.
Observando-se o quadro de combinações possíveis de escores, constatamos facilmente que teremos no máximo um sinal com o valor máximo 2, podendo talvez responder por isto uma capacidade artística inerente ao próprio indivíduo, sem ser paranormalidade.
- b) EICAP entre quatro e seis (incluindo estes)
Na sua grande maioria teremos no mínimo um sinal com valor 2, podendo chegar a três valores máximos. Ainda não temos a certeza da paranormalidade por podermos estar tratando de uma pessoa com desempenho regular em cada sinal, porém, não suficientemente significativo.
Se as probabilidades de ocorrência de cada variante individual (combinação de cinco sinais) fossem idênticas, teríamos os seguintes percentuais (arredondados), adotando os mesmos cinco critérios de escalonamento:
1) EICAP=4. É psicopictografia em 22% dos casos e não é em 78% dos casos.
2) EICAP=5. É psicopictografia em 59% dos casos e não é em 41% dos casos.
3) EICAP=6. É psicopictografia em 89% dos casos e não é em 11% dos casos.
Porém, como o fenômeno paranormal é raro, estes valores de probabilidade de ser paranormal devem ser interpretados como limites superiores e as probabilidades de não ser paranormal como limites inferiores.
- c) EICAP maior do que 6.
Na grande maioria dos casos teremos no mínimo três sinais com valor 2, podendo chegar a 5 valores máximos. Assim, temos a certeza de que o indivíduo é um psicopictógrafo.
3.2 –AS MAIS IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS
3.2.1 – AS FUNÇÕES PSÍQUICAS INIBIDORAS
Sarti propõe a existência da função cognitiva inibidora Φ (fi) que bloqueia o acesso simultâneo ao córtex cerebral de todos os influxos aferentes, não permitindo uma desorganização da consciência e recrutamento indiscriminado dos neurônios corticais com produção de crise convulsiva (7).
A função Φ é um mecanismo mente/neuronal que atua eliminando as informações sensoriais desnecessárias, que produziriam uma sobrecarga na estrutura psíquica. Grande parte do que apreendemos é eliminado para possibilitar o arquivamento de novos conteúdos.
Horta Santos propõe a existência de um fator de repressão denominado ρ (rô) que é também uma função cognitiva inibidora. Esta função impede que tenha acesso à consciência as informações universais referidas na primeira lei da Parapsicologia. Estas informações são semanticamente graváveis no córtex cerebral, diretamente, sem atingir as vias sensoriais clássicas (8).
Desta feita a função ρ elimina as informações extra-sensoriais(paranormais) supérfluas. Imaginemos o quanto seria confuso o nosso pensamento, e como seria impraticável conviver com o enorme influxo de informações paranormais recebidas pela mente.
Em ambos os casos trata-se de função cognitiva, aferente, relacionada a um fluxo informacional. Um processo controlado de inibição da função ρ, possibilitaria a deflagração do fenômeno paranormal na modalidade psi-gama.
De maneira análoga, postulamos a existência de duas outras funções psíquicas inibitórias, desta feita, de natureza eferente: a função π (pi) e a função t (tau) (9).
A função π consiste num mecanismo inibitório de determinados impulsos eferentes do organismo. Estes podem ser endógenos (batimentos cardíacos, secreção glandular, etc.) ou exógenos ( atividade motora estriada). Sem a atuação deste fator inibitório estaríamos em permanente processo de espasticidade, secreção endógena, etc. Esta função seleciona as atividades efetoras que devem ser produzidas bem como sua distribuição temporal e intensidade.
O tronco cerebral possui uma porção neural central denominada formação reticular que pode ser dividida em duas zonas: a potente formação reticular facilitadora e a menos potente formação reticular inibidora.
A formação reticular facilitadora recebe aferências descendentes do córtex motor (principalmente a área motora pré-central, suplementar e secundária), núcleos da base e cerebelo controlando a atividade desta formação. “Sem a influência controladora proveniente de estruturas superiores, a formação reticular facilitadora é liberada e, consequentemente, ocorre um aumento nas descargas descendentes que agem sobre os centros medulares.”
Desta maneira, a função π impede que os impulsos eferentes provenientes, principalmente da formação reticular facilitadora e inibidora, promovam rigidez, espasticidade ou seus equivalentes sobre o organismo.
O sistema nervoso possui uma atividade implícita permanente que deve ser bloqueada por algum mecanismo, que denominamos de função t . Este fator inibe a atividade efetora paranormal, ou seja, psicocinesia. Tudo se passa como se houvesse um ”link” entre a mente e a matéria, permitindo uma interação não-local, de conformidade com o princípio da não localidade. O bloqueio deste “link” interrompe esta interação, impedindo o aparecimento de psicocinesia. Na maior parte do tempo, a maioria das pessoas apresenta uma ativação desta função; o seu bloqueio liberaria o referido “link“, permitindo que em nível da ordem desdobrada seja percebida a realidade implícita que interliga os seres. Quando isso ocorrer, diz-se que foi deflagrado um fenômeno paranormal do tipo psi kapa.
Os fatores circunstanciais deflagradores do fenômeno paranormal, favorecem a formação de um processo inibitório cortical que ao se intensificar, promove a liberação de estruturas subcorticais, livres da ação frenadora superior. Ocorrerá psicocinesia quando houver uma inibição da função t , promovendo um desbloqueio do “link” mente-mundo físico. (10).
O Prof. Naum Kreiman afirmou: “En el nivel de la función PSI debe haber una función defensiva para que nuestra conciencia no sea invadida por los contenidos del campo psi. Como lo explican los colegas brasileños Dr. Ronaldo Dantas y G. S. Sarti” (11).
- ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS NO IPPP
Ao longo dos 22 anos de atividades no IPPP exercemos as seguintes funções administrativas:
1º Secretário do IPPP: 1985-1986
Vice-Presidente do IPPP: 1987-1988 e 1993-1994
Diretor do Departamento de Pedagogia : 1989-1994
Presidente do IPPP: 1997-2001
Diretor do Departamento Cultural: 2002-2003
No ano 2000, por iniciativa nossa e com o aval dos demais companheiros do I.P.P.P., foi aprovado uma modificação nos Estatutos desta instituição, em que se estabeleceu uma alteração radical na sua estrutura administrativa, que passou a seguir um modelo análogo ao da confederação Helvédica (Suíça), na qual foi inspirada. Abaixo descrevemos os artigos, parágrafos e alíneas dos novos Estatutos, diretamente relacionados com a modificação estrutural referida:
“… Art. 3º — A Assembléia Geral, constituída pelos sócios fundadores e efetivos, será convocada, mediante edital, com antecedência de quinze (15) dias, pelo Conselho Diretor.
Art. 4º A Assembléia Geral se reunirá:
- a) Ordinariamente, na segunda quinzena do mês de dezembro de cada ano, para a aprovação das contas do Conselho Diretor e, a cada três (3) anos, para a eleição do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal.
- b) Extraordinariamente, quando necessário.
.
.
.
Art. 5º Ao Conselho Diretor, constituído de cinco (5) membros efetivos e dois (2) suplentes, dirigirá todas as atividades do Instituto e será eleito por um mandato de três (3) anos, podendo ser reeleito, com a mesma composição, para novo mandato.
Art. 6º Os sócios fundadores e os sócios efetivos que contarem com mais de cinco (5) anos de efetiva participação no Instituto, quites com os cofres sociais, são candidatos ex officio ao Conselho Diretor. Aqueles, porém, que não quiserem concorrer ao cargo de Conselheiro deverão manifestar a sua recusa antes do inicio das eleições.
Art. 7º As eleições se processarão em. duas fases: a primeira para a eleição do Conselho Diretor e, a segunda, para a do Conselho Fiscal.
Parágrafo único – Os sete sócios mais votados serão eleitos para os cargos de Conselheiro e de Suplente, segundo o número de votos atribuídos a cada um deles. Em caso de empate, será considerado vencedor, o sócio mais antigo do Instituto. O mesmo critério será observado na eleição para os membros do Conselho Fiscal.
Art. 8º Compete ao Conselho Diretor:
Escolher um dos seus membros, na função de Presidente, para representá-lo judicial e extrajudicialmente, ativa e passivamente, sempre que se fizer necessário;
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- 1º – A cada ano, haverá rodízio na Presidência do Conselho Diretor para efeito de coordenação das reuniões do colegiado.
- 2º – Os membros do Conselho, em exercício na Presidência, Secretaria e Tesouraria do Conselho Diretor, assinarão, conjunta ou separadamente, segundo o caso, todos os documentos necessários às atividades da instituição.
- 3º – Os membros do Conselho Diretor respondem solidariamente, perante a Assembléia Geral, por todos os atos praticados no exercício de sua administração.
Art. 9º – As decisões do Conselho Diretor serão tomadas por maioria simples.
Art. 10 – Em caso de impedimento definitivo de um dos Conselheiro, o colegiado elegerá um dos suplentes para substituí-lo…”.
- PUBLICAÇÕES EM PARAPSICOLOGIA
5.1. NO ANUÁRIO BRASILEIRO DE PARAPSICOLGIA
1996 – A Fotogênese sob o Enfoque da Física Quântica
1997 – Interpretação Topológica do Desvio da Forma no Processo Psigâmico
1998 – Parapsicologia e Hipnose
1999 – Psiconeurofisiologia e Proposta Taxonômica para a Psicocinesia Espontânea Recorrente
2000 – Psicopictografia: Uma Abordagem Conceitual e Análise de um Caso
2001 – As Funções Psíquicas Inibidoras e a Natureza da Informação no Fenômeno Paranormal
2002 – As Experiências Religiosas sob o Enfoque da Hipnose e da Parapsicologia
5.2. LANÇAMENTO DE LIVROS EM PARAPSICOLOGIA
No dia 17 de junho de 1995, ocorreu o lançamento do livro Cura por Meios Paranormais: Realidade ou Fantasia? Este evento realizou-se no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo e, um mês depois, em 28 de julho, na sede do I.P.P.P., na rua Dom Pedro Henrique. Conforme síntese realizada pelo Profº. Valter da rosa Borges, no Prefácio da referida obra, o autor “ .. apresentou um minucioso estudo conceitual e fático da problemática saúde-doença e esclareceu os fundamentos da hipnose e da estrutura do sistema nervoso, para, em seguida, debruçar-se sobre os mecanismos das doenças de origem psíquica e sua conseqüente cura também por meios psíquicos.
Como contribuição pessoal, postulou a existência de duas novas funções psíquicas: a função pi e a função tau, argumentando que esta inibe a atividade efetora paranormal não permitindo a continuidade do “link” entre a mente e o mundo exterior, num tipo de atividade específica denominada de psicocinese. Assim, enquanto as pessoas ditas normais apresentam uma permanente ativação da função tau, as pessoas dotadas de aptidão paranormal se caracterizam pela intermitência desta função, resultando na manifestação de fenômenos de psi-kapa”.
Em 28 de julho de 2000, na sede do IPPP, à Av. 17 de Agosto, 1778, Casa Forte, fiz o lançamento do livro Teoria Parapsicológica Geral – e outros ensaios. Esta obra consiste em uma coletânea de trabalhos do autor sobre os mais diversos tópicos em Parapsicologia, culminando com a elaboração de um modelo geral sobre os fenômenos paranormais.
- PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS DE PARAPSICOLOGIA
V Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, em 1987, como debatedor nas mesas redondas: Terapias Alternativas e Mente, Energia e Matéria.
VI Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, em 1988, como expositor, apresentando o trabalho Parapsicologia e Hipnose e como debatedor nas mesas redondas sobre Parapsicologia- Ciência e Profissão e Projeção da Consciência.
VII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, em 1989, como conferencista, apresentando
A IMPORTÃNCIA DO IPPP
BIBLIOGRAFIA
- VIEIRA, Erivam Félix. Paranormalidade e Cultura: uma pespectiva histórico-social. Edições IPPP. Recife. 1997. pág. 66-67, 70.
- LINS, Ronaldo Dantas. Teoria Parapsicologia Geral (e outros ensaios). Edições IPPP. Recife. 2000. pág. 75-93.
- SARTI, Geraldo dos Santos. Em Busca de um Modelo Sistêmico para a Parapsicologia – in Anuário Brasileiro de Parapsicologia. Edições IPPP. Recife. 1998. pág. 104.
(3a) SARTI, Geraldo dos Santos. Processos de Formação e Facilitações de Psi – in Anuário Brasileiro de Parapsicologia. Edições IPPP. Recife. 2000. pág. 207.
- BORGES, Valter da Rosa. Manual de Parapsicologia. Edições IPPP. 1992. p. 13.
- BORGES, …; Manual…, op. cit., 66 – 67.
- LINS, Ronaldo Dantas. Psicopictografia: Uma Nova Abordagem Conceitual e Análise de um Caso – in Anuário Brasileiro de Parapsicologia. Edições IPPP. Recife. 2000. pp. 137-178.
- SARTI, G. S. Tópicos Avançados em Parapsicologia. EGUSA Editora. Rio de Janeiro.1987. pág. 241s.
- SARTI …:”Tópicos…”, op. cit., pág. 246s.
- LINS, Ronaldo Dantas. Curas por Meios Paranormais: Realidade ou Fantasia?. Edições IPPP. 1995. pág. 60s.
(10) LINS…: ” Curas por…”, op, cit., pág. 70s.
(11) KREIMAN, Naum. Leys de la Gestalt Psi – in Cuadernos de Parapsicologia (edicion internacional). Publicação do Instituto de Parapsicologia da Argentina. De junho de 2003.