Jalmir Brelaz de Castro
RESUMO
O objetivo desde artigo é divulgar de forma sucinta a experiência bem sucedida do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP, na formação de uma comunidade de parapsicólogos em Pernambuco, que tomou vulto a partir da criação em 1988, do curso pós-graduação em Parapsicologia, lato sensu, nos moldes utilizado pelo MEC Ministério da Educação e Cultura – MEC, e sob orientação da sua delegacia regional.
Até o ano de 2001 foram constituídas 14 turmas ininterruptas desse curso, demonstrando o sucesso do empreendimento, que resultou na execução de diversas pesquisas, publicação de artigos e livros e do reconhecimento da parapsicologia como ocupação pelo Ministério do Trabalho. Fruto desses resultados o IPPP tem sido considerado por diversos parapsicólogos ao longo do tempo como a instituição mais produtiva no país.
Ao ministrar esse curso de pós-graduação concentramo-nos no pensar global e agir local, ou seja em sintonia com o desenvolvimento da parapsicologia no mundo, porém com nossas próprias características, recursos e potencialidades.
Esperamos que ao expor o modelo de formação de parapsicólogos posto em prática pelo IPPP que este possa eventualmente servir de exemplo mas também de críticas por parte de outras instituições de parapsicologia.
I – INTRODUÇÃO
O Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas – IPPP, desde a sua fundação em 1973, tem tido sucesso no estudo divulgação e pesquisa dos fenômenos psi, devido principalmente a metodologia científica que emprega. Essa forma de abordagem tem-lhe rendido dividendos nos meios acadêmicos e intelectuais do estado e pela sociedade de uma forma geral, mas também críticas por parte de alguns movimentos religiosos que esperavam o uso da parapsicologia para a confirmação de suas crenças.
Esses bons resultados do IPPP devem-se principalmente a criação de uma “massa crítica” quase toda formada a partir de 1988, nos Cursos de Pós-graduação lato sensu em Parapsicologia, elaborado nos moldes exigidos pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, e sob orientação da sua delegacia regional do MEC.
Essa comunidade é constituída de profissionais de nível universitário das mais diversas áreas do conhecimento, desde as ciências humanas e sociais, passando pelas de áreas das ciências da saúde às áreas tecnológicas. Essa formação superior anterior permitiu “queimar etapas” na construção de um espírito crítico, indispensável ao pesquisador Psi.
A participação de público com formação específica e com faixa etária já madura (a maioria dos participantes apresenta 30 ou mais anos) contribuiu para a maturidade do curso de pós-graduação e para freqüência daqueles que estivessem realmente motivados e sobretudo vocacionados para a área.
II- AMPLIANDO A COMUNIDADE DE PARAPSICÓLOGOS
O pós-graduação foi um divisor de águas na ampliação da diminuta comunidade de parapsicólogos existente.
A formação de um número suficiente de indivíduos que possam discutir, efetuar pesquisas e publicações e tratar parapsicologia dentro de uma abordagem científica é uma empreitada de difícil sucesso na iberoamérica. Faz-se necessário o uso adequado de terminologia de uso internacional (sem criação de termos próprios que muito atrasam a entendimento e o intercâmbio na parapsicologia) e o emprego do método científico na investigação psi e publicação dos resultados de pesquisas, sem imiscuir-se em mistificações e crendices.
Infelizmente a início da parapsicologia brasileira foi de forma “polarizada” (e consequentemente isolada do resto do mundo), atrelada a movimentos religiosos, com o propósito explicito de que apoiar ou combater o espiritismo. Hoje ainda há resquícios dessa abordagem que desvirtua a credibilidade e isenção do estudo da fenomenologia.
O Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, desde a sua fundação em 1973, tem obtido crescente sucesso no estudo divulgação e pesquisa dos fenômenos psi, exatamente pela isenção com que trata essa ampla fenomenologia, sem combater nem agredir as crenças alheias, acolhendo em seu meio, pessoas das mais diversas tendências religiosas e filosóficas. Damos ampla ênfase na formação metodológica científica sem esquecer na abordagem humanística imprescindível ao pesquisador psi.
Podemos afirmar sem exagero que o aluno do curso de pós-graduação do IPPP, aprende a delimitar o que pertence ou não ao campo da parapsicologia, e o que é internacionalmente aceito, sem deixar-se levar por suas crenças ou preferências religiosas.
Essa apreensão do que é considerado ciência, pelos paradigmas atuais, e da delimitação do estudo das funções psi dentro de uma abordagem científica, é a base fundamental do edifício da comunidade de parapsicólogos que formamos. A partir dessa delimitação é possível desenvolver toda uma base conceitual e experimental aos nossos alunos. Damos ênfase também a formação da parapsicologia como profissão, enfatizando, porém, que o parapsicólogo não faz terapia.
A exigência de uma monografia com defesa pública perante banca examinadora, é diferencial para a formação de parapsicólogos com capacidade crítica e científica suficientes para lidar com a complexa fenomenologia psi.
Embora não seja um curso de pós-graduação reconhecimento formal pelo MEC, seu certificado de conclusão já foi utilizado para pontuação em concurso público para professor de psicologia da Faculdade do Ensino Superior de Pernambuco, hoje Universidade de Pernambuco, no qual obteve aprovação o então recém concluinte Luciano Fonseca Lins.
Pequena se comparada a outras categorias de profissionais tradicionais, pois o Conselho Regional de Parapsicologia possui pouco mais de 50 profissionais registrados, esse número deu densidade ao estudo, pesquisa e divulgação de psi permitiu-nos caminhar com “as próprias pernas” sem dependermos da participação de profissionais de outras áreas sem conhecimento da parapsicologia.
III- CRIAÇÃO DE SINERGIAS E OS PRIMEIROS RESULTADOS
Para a obtenção dos primeiros resultados foi preciso que o ambiente estivesse propício a colheita dos frutos. A soma de diversos vetores levou a criação de um ambiente sinérgico propício ao desenvolvimento da parapsicologia que impulsionaram.
A realização em Pernambuco em 1986 do V Congresso de Parapsicologia e Psicotrônica, com participação de aproximadamente 900 pessoas, além de ampla divulgação nos meios de comunicação, criando interesse e demanda por cursos de parapsicologia, que não pode ser satisfeita apenas por cursos básicos de curta duração.
Desde 1986, tinha sido instalado o Conselho Regional de Parapsicologia em Pernambuco, fruto do movimento parapsicológico brasileiro na década de 70 e 80, que levou na criação da Federação Brasileira de Parapsicologia – FEBRAB, a qual estariam vinculadas as instituições de parapsicologia, e os Conselhos Regionais concebidos para funcionar em 10 regiões, abrangendo todo o território nacional. Infelizmente a FEBRAP e os demais CONREPs não conseguiram sobrevier e atualmente só o Conselho Regional de Parapsicologia instalado em Pernambuco continua a funcionar.
A existência de um Conselho Regional de Parapsicologia, instalado desde 1986, foi decisivo para uma conscientização profissional por parte dos pós-graduados.
A Associação Pernambucana de Parapsicólogos – ASPEP, fundada em 1995, é também fruto dessa sinergia.
As pesquisas de laboratório e de campo ao mesmo tempo foram produto e semente da formação dos novos parapsicólogos. Pois essas pesquisas ocorrem em decorrência dessa “nova safra” e ao mesmo tempo serviram de estímulo para a formação desses parapsicólogos.
O reconhecimento político e social do trabalho desenvolvido pelo IPPP, que é uma instituição científica sem fins lucrativos, traduziu-se também pelo seu reconhecido como de utilidade pública estadual (lei 14.840 de 1986) e municipal (lei 9.714 de 1985). A Constituição do Estado de Pernambuco, de 1989, no seu artigo 174 reconheceu que é dever do estado a assistência social ao superdotado e ao paranormal. Todos esses fatos contribuíram para atrair o interesse da opinião pública sobre a parapsicologia e consequentemente do curso de pós-graduação.
Os Simpósios Pernambucanos de Parapsicologia, que ocorrem ininterruptamente desde 1983, estando atualmente na sua 19a promoção, torna-se “laboratório” ideal para os alunos iniciarem seus primeiros passos científicos, sendo também palco (após seu encerramento) das defesas das monografias.
Os primeiros professores do curso de pós-graduação foram Valter da Rosa Borges (fundador do IPPP), Ivo Cyro Caruso (Diretor do Departamento Científico do IPPP) e Ronaldo Dantas Lins Filgueira (atual presidente do IPPP), além de professores convidados para disciplinas específicas.
As primeiras monografias defendidas em 1989, após a conclusão do VII Simpósio Pernambucano de Parapsicologia, perante banca examinadora formada por Valter da Rosa Borges, Ivo Cyro Caruso e Ronaldo Dantas Lins Filgueira, Geraldo Sarti e Pe Oscar González-Quevedo, foram a do engenheiro Jalmir Freire Brelaz de Castro (Experiências Paranormais na Proximidade da Morte: uma Mecanismo de Apego à Vida) e a do médico Luiz Carlos Diniz (Curas Paranormais) ambas aprovadas com distinção, abriram caminho para uma sequência de estudos e pesquisas na fenomenologia psi.
Os cursos básicos e avançados de parapsicologia promovidos pelo IPPP servem também de estimulo aos concluintes de aprimorarem seus conhecimentos através do ensino da parapsicologia.
O número médio de 10 alunos por turma ao longo de mais de uma década, permitiu formar dezenas de parapsicólogos, com boa bagagem cultural, e oriundo nas mais diversas áreas do conhecimento, contribuindo para uma formação multidisciplinar a comunidade pernambucana de parapsicologia. Ou seja, temos hoje público interno que permite a elaboração de seminários e de publicações de forma permanente.
IV- DIFICULDADES ENCONTRADAS
Um dos problemas das instituições de parapsicologia no Brasil e também no mundo é a duração das atividades das mesmas está relacionada diretamente a participação (e até longevidade) do(s) seus fundadores, dificilmente perpetuando-se para uma outra geração. Ou seja, a instituição termina quando cessa a participação dos seus fundadores, sem a formação de “forças gravitacionais” que permitam a sobrevivência da instituição.
No caso do IPPP o pós-graduação permitiu massa crítica suficiente para a continuidade e desenvolvimento das pesquisas e ensino de psi.
A divulgação nos meios de comunicação, basicamente feita de forma gratuita através de colunas especializadas (religião, misticismo e culturais) e dos próprios alunos e professores. Como crítica, a exemplo dos livros de parapsicologia em uma livraria, não conseguimos sair de uma categorizarão ligada a religião, autoajuda ou misticismo.
Cerca de 50% dos nossos alunos possuem um acentuado interesse religioso ou místico, e as desistências ocorridas durante a realização do curso são decorridas pela “decepção” com a parapsicologia, por contrariar as expectativas místicas de determinado alunado.
Felizmente, o grau de maturidade da maioria dos participantes, aliado ao nível cultural. O fato do requisito de graduação em qualquer curso superior reconhecido, coloca as pessoas que frequentam o curso numa faixa etária adulta e com nível cultural diferenciado, minimiza essas “decepções”, as quais consideramos naturais.
Também o fato do mercado de trabalho em parapsicologia ser praticamente inexistente, mostra o alto grau de motivação daqueles se propõem passar de 1 a 1 ano e meio estudando parapsicologia (a depender do ano a duração foi de 12 a 18 meses) dentro do padrão estabelecido pelo IPPP.
Estamos mais interessados na qualificação dos alunos em parapsicologia que na quantidade de concluintes. Inclusive tivemos algumas ocasiões que nenhum aluno atingiu os requisitos mínimos estabelecidos nas avaliações para o que consideramos ser uma boa formação parapsicológica.
Em que pese o grande potencial humano o IPPP, como instituição privada sem fins lucrativos, enfrenta dificuldade de recursos financeiros, carência de infraestrutura básica, e de equipamentos específicos, muitos dos quais construídos individualmente, como máquinas Kirlian (ainda na década de 80), dados eletrônicos e medidor de resistência galvânica da pele.
As pesquisas tem sido focada em casos espontâneos, e em testes os mais diversos de escolha forçada. Apesar de possuirmos suas salas de testes, com relativo isolamento sensorial, ainda se mostram insuficientes para testes ganzfeld.
A não-vinculação do IPPP a uma universidade ou faculdade apresenta duas faces. Uma negativa pois não permite a vinculação da estrutura e dos recursos de instituição universitária para pesquisa e ensino da parapsicologia. Por outro lado, como aspecto positivo permite mais independência ao IPPP, que não ficar atrelado a outros interesses que não os da parapsicologia. Já fomos procurados por instituições do ensino superior no estado, mas não evoluímos para uma proposta que considerássemos viável ao desenvolvimento da parapsicologia.
Outra dificuldade, são as lacunas de intercâmbio com outras instituições e outros parapsicólogos. Basta lembrar que o penúltimo Congresso Nacional de Parapsicologia foi em 1986, no Recife, tendo sido promovido pelo IPPP e depois em 1987, em Belém do Pará (VI Congresso Brasileiro de Parapsicologia e Psicotrônica, último evento da série), e em âmbito regional as Conferências Eclipsy (hoje Interpsi) promovidas por Wellington Zangari e Fátima Machado, em São Paulo, em 1990. A geração atual de parapsicólogos necessita de fórum permanente para discussão dos seus trabalhos e suas pesquisas.
V – ESTRUTURAÇÃO ATUAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PARAPSICOLOGIA
OBJETIVO
Formação do parapsicólogo.
PÚBLICO ALVO
Portadores de diploma de curso superior em qualquer área acadêmica
independência ao IPPP, que não ficar atrelado a outros interesses que não os da parapsicologia. Já fomos procurados por instituições do ensino superior no Estado, mas não evoluímos para uma proposta que considerássemos viável ao desenvolvimento da parapsicologia.
AULAS
Sábados, de 8:00 às 13:00h. Aulas teóricas.
Quintas-feiras, de 20:00 às 22:00h. Aulas práticas
AULAS TEÓRICAS
Aulas expositivas. Seminários. Avaliações.
CARGA HORÁRIA
405 h
CORPO DOCENTE 2000/2001
- Erivam Félix Vieira. Parapsicólogo e Sociólogo.
- Fernando Lins. Parapsicólogo, Médico e Antropólogo.
- Isa Wanessa Rocha Lima. Parapsicóloga e Psicóloga.
- Jalmir Freire Brelaz de Castro. Parapsicólogo e Engenheiro.
- Maria da Salete Rêgo Barros Melo. Parapsicóloga e Arquiteta.
- Ronaldo Dantas Lins Filgueira. Parapsicólogo, Matemático e Médico
- Silvino Alves da Silva Neto. Parapsicólogo e Psiquiatra.
- Terezinha Acioli Lins de Lima. Parapsicóloga e Pedagoga
- Valter da Rosa Borges. Parapsicólogo e Procurador de Justiça
AULAS PRÁTICAS
Testes e experimentos. Testes de escolha forçada e testes orientados a processo.
Técnicas de pesquisa. Como montar um experimento.
Pesquisa de campo. Abordagem Fenomenológica
Exibição de vídeos e comentários.
Noções de prestidigitação e medidas contra fraude.
A hipnose na experimentação parapsicológica.
Treinamento do parapsicólogo
Visitas a centros espiritas e de umbanda.
PROGRAMA
01 – Panorama geral da Parapsicologia. A Parapsicologia como ciência. Conceitos gerais. Objeto. Demarcação. Agente psi e agente psi confiável. Classificação dos fenômenos psi. Natureza da psi. Postulados gerais.
02 – Psigama: conceito e nova classificação. Diferenças entre o conhecimento normal e a psi. ESP. O comunicado psi: conteúdo, forma, decodificações e limites. Telepatia. Clarividência. Precognição. Criptomnésia. Aparição. Esperiência Fora do Corpo. Psicometria. Radiestesia. Xenoglossia. Criatividade psi (psicofonia, psicografia, psicopictografia, psicomusicografia). Personificação subjetiva. Memória extracerebral.
03 – Psikapa: Ideoplastia. Dermografismo. Estigmatização. Incombustibilidade. Parapirogenia e autoparapirogenia. Fotogênese. Osmogênese. Metafanismo. Personificação objetiva. Transfiguração. Levitação. Barontismo. Cura por meios paranormais. Pneumatografia. Efeito Geller. Fenômenos inominados. Pneumatofonia. Toribismo Telecinesia. Psicocinesia espontânea recorrente (PER) ou “poltergeist”. Transcomunicação instrumental (TCI)
04 – História da Parapsicologia. Os grandes agentes psi e os mais destacados pesquisadores.
A Parapsicologia no mundo, no Brasil e em Pernambuco O agente psi na Constituição de Pernambuco.
- Metodologia científica em Parapsicologia. Técnicas em pesquisa. Pesquisa em Parapsicologia. Pesquisas orientadas a prova e orientadas a processo, abordagem fenomenológica, variáveis ambientais aspectos geomagnéticos, solares e variação entropia e topológica dos alvos. Relação entre parapsicólogos e Agentes Psi. Parapsicologia e epistemologia. Didática. Técnica em monografia.
- Relações da Parapsicologia com as demais ciências, a filosofia, a religião, a literatura e as artes. Teoria da informação. Aspectos fisiológicos da percepção, memória, emoção e sonhos. Hiperestesia. Aspectos psicológicos da percepção, memória, emoção, motivação e sonho. O inconsciente. Aspectos psicológicos da percepção, memória, emoção, motivação e sonho. Psi e psicopatias. Psicossomatização. Estados alterados de consciência: transe farmacológico, hipnótico e paranormal. Sonho e vigília. Hipnose.
07 – A Parapsicologia como profissão. Deontologia da Parapsicologia. O perfil do parapsicólogo. O Código de Ética. O mercado de trabalho do parapsicólogo. As atividades profissionais do parapsicólogo. A FEBRAP e os Conselhos de Parapsicologia – CONREP.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pretendemos com a divulgação do modelo de formação de parapsicólogos praticado pelo IPPP seja objeto de análises, críticas e de também de motivação a outras instituições de parapsicologia.
A síntese aqui exposta exemplifica o envolvimento e o comprometimento daqueles que fazem o IPPP para a compreensão de psi. Movidos por um genuíno interesse pela fenomenologia paranormal e permanente soma de esforços, independente de diferenças de crenças e opiniões, sem bairrismo nem regionalismos, constituem a abordagem epistemológica que denominamos de escola pernambucana de parapsicologia, sem isolarmo-nos no que acontece em outros centros de parapsicologia no mundo, permitindo-nos inovar e lançar luz nos modelos empregados no estudo de psi, tais como um modelo informacional proposto para o entendimento de psi, crítica topológica ao baralho Zener, a telepatia e a clarividência como fonte de conhecimento ao invés de modalidade entre outros. Todas essas abordagens são sujeitas a replicação e são falseáveis.
Torcemos para que a lacuna na troca de experiências sobre o ensino da parapsicologia no Brasil possa ser diminuída nos próximos anos, e para o entendimento de uma grade curricular e experimentos mínimos necessários a formação do parapsicólogo. Este artigo representa uma tentativa da divulgação dos acertos e erros que cometemos há 14 anos na prática e ensino da parapsicologia no Estado de Pernambuco.
Bibliografia
BORGES, Valter da Rosa. A Parapsicologia em Pernambuco. Recife. Edição do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas. 2000