Indício de Deus no Cérebro
Terezinha Acioli Lins de Lima
Introdução
Deus existe? É a pergunta que fazem os cientistas no início deste milênio.
O assunto é complexo, polêmico mesmo, mas tudo indica que é chegado o momento de inquietação do homem, quando ele verifica que nem tudo encontra explicação científica. Desse modo, a ciência não seria o único caminho que o levaria à verdade.
É como se o cientista necessitasse de algo mais além das fronteiras do mundo físico e desse um passo ginástico na busca do transcendental, na tentativa de unir ciência e religião. (1)
O físico Inglês Stephen Hawking, ocupante da cadeira que foi de Isaac Newton na Universidade de Cambridge e um dos principais teóricos dos buracos negros, em sua obra “Uma Breve História do Tempo”, 1988, deixou no parágrafo final uma insinuação do casamento entre ciência e religião. Diz o seguinte: “Se chegarmos a uma teoria completa, com o tempo, ela deveria ser compreensível para todos e não só para um pequeno grupo de cientistas. Então, toda a gente poderia tomar parte na discussão sobre por que nós e o Universo existimos… Nesse momento, conheceríamos a mente de Deus”.(2)
O conhecimento científico depende da linguagem, enquanto a religião, não. O religioso atua no campo do indizível, abandona a razão, restando-lhe a fé. Pode existir, portanto, conhecimento sem linguagem e, nesse aspecto, a ciência fica limitada. A criatividade presente nas artes e nas grandes descobertas cientificas considera-se um exemplo de conhecimento sem linguagem.
Albert Einstein, tudo indica, não deve ter chegado à relatividade por pura dedução matemática. As ideias científicas precisam ser formuladas no contexto matemático, mas, mesmo assim, surgem muitas vezes, de um “estalo”, de uma “iluminação”. E de onde vem o caráter mágico da intuição e inspiração? O processo inconsciente apresenta-se como hipótese.
É provável existir a ação intencional de um agente inteligente (causa) na criação da ordem (efeito) universal. O principio antrópico, defendido por vários cientistas, enfatiza essa idéia. Vejamos: como o caos gera ordem e como todo o cosmo conspira a favor da existência da vida, revelam atitudes diversas, como consciência e interação. Essa consciência seleciona uma realidade concreta entre todas as probabilidades quânticas. A teoria batizada de Big Bang (explosão de uma bola de energia) pelo astrônomo Inglês Fred Hoyle, para explicar a origem do Universo, pode ser aceita como sinal de uma criação intencional e inteligente, geradora da ordem universal.(3)
O acaso não favoreceria a ordem do Universo. Será que se conseguiria ordem, harmonia e equilíbrio extremados, como uma Gioconda, de Leonardo da Vinci, jogando-se tinta aleatoriamente sobre uma tela? O mundo microscópico de matéria orgânica e inorgânica – o mundo das células e dos átomos – possui ordem.
Toda estrutura do átomo deve ter a sua origem numa força poderosa e absoluta que foi capaz de desenvolvê-lo, combiná-lo com outros átomos, a fim de formar moléculas, substância diversas, as galáxias, o todo Cósmico. Os foguetes espaciais nunca poderiam chegar à Lua ou a outros planetas, se as leis que comandam todos os corpos celestes não fossem harmoniosas.
Se há uma ordem prodigiosa regendo o Universo, desde os espaços cósmicos à energia atômica, tudo leva a crer que exista um “Criador Supremo”, uma “Força”, uma “Energia”, uma “Mente Inteligente” (qualquer que seja o seu nome ou o idioma em que se expresse), como causa primeira dessa ordem tão complexa.(4)
Em suma: parece mais difícil provar-se a não-existência de Deus do que a sua própria existência.
Metodologia Científica e Pesquisa Religiosa
A ciência não se configura como um entrave para a religião, mas seria uma luz da razão ao lado da luz da fé, ou ainda, o acasalamento entre o que é dito através da racionalização, que usa a linguagem, e o indizível da intuição, que usa a fé religiosa.
Hoje já se começa a pesquisar a religiosidade com metodologia cientifica, em várias áreas de estudo, o que denuncia a mudança de mentalidade dos pesquisadores, que acompanham a evolução dos tempos. Afirma o médico brasileiro Mário Peres que, até os anos 80, nas principais revistas científicas do mundo, era uma raridade encontrar-se um artigo que abordasse algo relacionado à religião.
Existem, atualmente, mais de 6.000 textos, contendo a palavra religião e acima de 20.000 com o termo prece no site do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.(5)
A busca de indícios que comprovem ou contestem a história contada na Bíblia já se encontra em diversos trabalhos de pesquisadores da arqueologia. Robert Ballard vasculhou o fundo do Mar Negro (há poucos anos) e encontrou sinais de que teria havido um dilúvio naquela região, nas mesmas proporções narradas no Velho Testamento. Ballard, o explorador de oceanos, tornou-se famoso por descobrir os restos do famoso navio Titanic.(6)
No campo da medicina, as descobertas são do mesmo modo estimulantes. Pesquisas recentes revelam que pessoas com alguma crença vivem mais, estando menos propensas aos males dos nossos dias, como o estresse, a depressão, conseguindo, ainda, recuperação rápida nas cirurgias a que se submetem. Isso se explica, porque são pacientes que têm a auto-estima elevada por crer numa força superior e dedicar-se à prática da meditação ou da oração.(7)
Há novas técnicas que levam o pesquisador a detectar a cadeia de reações provocadas no organismo durante uma prece. Essa experiência aciona no cérebro circuitos elétricos responsáveis pela sensação de transcendência espiritual.
O Experimento da Irmã Celeste
A irmã Celeste, uma freira americana, depois de uma prece que durou 45 minutos, apresentou o seguinte depoimento:
“No momento mais sublime, tive uma sensação de paz interior e elevação espiritual. Havia uma onisciência da presença de Deus ao meu redor, um aquietar da mente. E também um sentimento de plenitude, como se a presença do Criador estivesse permeando o meu ser”. Esse trabalho foi realizado na Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, e seus resultados foram publicados em 2001, pelo médico radiologia Andrew Newberg. Nos estudos científicos já realizados a respeito da revelação entre Deus e a mente, o relato da religiosa posiciona-se como um dos mais importantes.
Um tomógrafo de última geração, avaliado em dez milhões de dólares registrou as reações no organismo da freira, durante a oração. A máquina tem a capacidade de mostrar, numa tela de computador, as áreas do cérebro que ficam mais ou menos ativas a cada estímulo externo.
Newberg realizou o exame de tomografia em membros de dois grupos religiosos: freiras franciscanas (o caso da irmã Celeste) e budistas tibetanos.
O Circuito Espiritual
A mente reage aos estímulos da fé de maneira impressionante. De acordo com sua função específica (o reconhecimento de sons, o processamento de imagens), as áreas cerebrais são ativadas. O trabalho cerebral de diversas áreas termina bloqueando a chegada de sinais elétricos a uma porção do cérebro chamada de lobo parietal, que tem a função de distinguir os limites entre o indivíduo e o mundo. Quando ela deixa de receber estímulos e pára, o indivíduo se sente parte do infinito e intimamente conectado com todos os seres e coisas do Universo.(8)
Alguns especialistas já batizaram essa pesquisa de “circuito espiritual”, tratando, através de estudos recentes aprofundar o seu significado.
Mesmo sem trabalho conclusivo, as pesquisas abriram um novo caminho para a compreensão da fé e para um fenômeno de alta complexidade – o da aproximação entre Deus e a ciência. Experiências de transe profundo ou relatos de sensação de transcendência espiritual eram, por vezes, encarados como manifestação de fanatismo e até de doenças psíquicas num passado não muito distante. O psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, do Hospital das Clínicas de São Paulo, afirma que a medicina considerava o espiritismo, até os meados do século XIX, uma das principais causas de loucura.
Em relação a esse polêmico assunto – Deus e religião – os pesquisadores mudaram a postura tradicionalmente cética que adotavam. Dificilmente, numa palestra de cunho cientifico, ouvia-se a palavra Deus. Hoje já se fala de “circuito espiritual” e da palavra Deus com plena naturalidade.
A Presença de Deus no Cérebro
O estudo do cérebro tem sido considerada a área mais adequada e promissora para os trabalhos científicos no campo da religião. Isso se deve às primeiras descobertas do radiologista Newberg. Através dele, já é possível esquematizar um quadro completo com algumas alterações neurológicas ativadas por experiência místicas. (vide quadro, Revista Tudo, dezembro, 2002, página 30). (9)
O Experimento de Michael Persinger
Há pouco tempo, o canadense Michael Persinger, da Universidade Laurentiana, em Ontário, realizou um experimento com a finalidade de produzir, de modo artificial, uma sensação de transcendência espiritual. Construiu um capacete especial, com a capacidade de gerar um campo magnético de baixa intensidade em torno da cabeça, utilizando-o em vários voluntários. Muito deles afirmaram sentir sensações ligadas à espiritualidade, como saída do corpo e contato com algo divino. Persinger suspeitou que o campo magnético tenha gerado curtos-circuitos em áreas cerebrais associadas à religiosidade, ativando-as. E acrescenta: males como ansiedade, estresse, fadiga, falta de oxigênio ou baixa concentração de açúcar no sangue podem produzir descargas elétricas semelhantes no cérebro. E arrisca: “Talvez isso explique por que muitas pessoas encontram Deus em momentos de dor”.
Postura Cientifica e Religião
A ciência relegou a religião por muitos anos e, somente, agora, resolveu estudá-la. Os cientistas conduzem-se com mais humildade, devido a uma mudança de mentalidade. Perceberam que o lado religioso de cada um dificilmente deixará de ter um papel fundamental em sua vida, por maior que seja o seu grau de instrução (ao contrário do que previam grandes pensadores, tais como Sigmund Freud, Karl Marx e outros). É bastante oportuno e significativo o resumo da filósofa americana Dona Zohar, autora do livro Inteligência Espiritual: “O interesse crescente pela espiritualidade é uma das formas de o mundo moderno resolver seus problemas existenciais, já que muitas certezas que as sociedades antes possuíam foram perdidas”.
A área cerebral pode ser ativada por circuitos elétricos em vários momentos de prática religiosa, que envolve seus fiéis e inibe uma área do cérebro que isola o individuo do mundo. É quando a pessoa vai sentindo-se mais próxima de Deus. Entre outros, citam-se: budistas em meditação; muçulmanos reunidos em mesquita; adoração à imagem de Nossa Senhora Aparecida; católicos na igreja de Fátima, em Portugal; judeus no muro das lamentações, em Israel; o ritual da caminhada sobre fogo; cerimônia de exorcismo em Igreja Evangélica; o espetáculo da celebração de uma missa na Catedral da Sé, em São Paulo, com a ajuda de aparelhos, como tomógrafos e outros equipamentos de última geração.
Conclusão
O objetivo dessas novas pesquisas cientificas não é só o de entender como o cérebro humano processa a experiência religiosa, mas, principalmente, o de ver nesses trabalhos uma possibilidade de provar a existência de Deus. Até os pesquisadores que estudam o Big Bang estão de acordo que sua ocorrência poderia ter sido promovida por uma força maior e desconhecida. Aqueles que se envolvem no esquadrinhamento da mente percorrem o mesmo caminho.
Destacam-se duas etapas nessas pesquisas: a primeira foi a constatação da existência de um circuito espiritual e a próxima será a investigação minuciosa do que provoca na mente, de modo exato, essa cadeia de reações. Isso não é fruto apenas de sugestionamento da pessoa envolvida num ambiente místico (como uma igreja e seus ícones sagrados) ou de uma situação de isolamento que a leve a um profundo estado de meditação.
Os cientistas, pesquisadores dessa área de conhecimento, já começam a levantar a hipótese de que algo maior seria a fonte de tais fenômenos. E essa fonte pode ser Deus. (10)
Em síntese: entre os grandes cientistas da historia, poucos renunciaram à idéia de Deus. Charles Darwin segurou por duas décadas a publicação de sua teoria da evolução, que contrariava a Bíblia. Albert Einstein gostaria de saber se Deus “teve escolha”, quando decidiu fazer o Universo da maneira que ele é. O inglês Stephen Howking considerou a hipótese religiosa e, quando lhe perguntam se Deus teve um papel no Universo antes do Big Bang, ele admite que sim. “Acho que só Ele pode responder por que o Universo existe”, diz o famoso astrofísico.
Notas
- 1. O ponto de partida para essa complexa discussão é reconhecer que, quanto maior o conhecimento, mais os cientistas terão uma riqueza instrumental em suas mãos, para desvendar a idéia de Deus. Com Pitágoras, começou a idéia de combinar teologia e matemática, o que caracterizou a filosofia religiosa na Grécia Antiga, na Idade Média, chegando à Modernidade com Immanuel Kant. E essa ligação íntima entre religião e razão há em Platão, São Tomás de Aquino, Santo Agustinho, Descartes, Spinoza e Leibniz.
- 2. A Bíblia, o primeiro livro impresso no mundo (escolhido por Gutenberg) e, segundo as estatísticas, o mais lido e o mais vendido, enfatiza esse pensamento, quando nos revela que, há milênios, Deus criou o Universo. Por outro lado, a ciência tenta dizer como Ele o criou e discutir o motivo pelo qual nós e o Universo existimos. Estão, portanto, de mãos dadas ciência e religião.
- 3. Enfatiza Fred Hoyle: “Uma explosão num depósito de ferro velho não faz com que pedaços de metal se juntem numa máquina útil e funcional”.
- 4. A simbologia de Deus como pessoa, hoje, é, praticamente, refutada. Entretanto, se nos referimos a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então, claramente, existe um Deus. Desse modo, até Carl Sagan, ateu convicto, aceita a divindade. Observa Sagan: “Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade”. O melhor retrato de Deus está nas fractais – aquelas imagens geradas por equações matemáticas que se incluem entre as mais incríveis descobertas relacionadas à Teoria do Caos. O que as fractais mostram e que para alguns adquirem um caráter de revelação divina é que processos, aparentemente, irregulares, como a ramificação de uma árvore ou o recorte geográfico de um litoral, seguem um desenho padrão que, por sua vez, obedece a uma fórmula matemática que pode ser deduzida.
- 5. A fé era, há bem pouco tempo, uma ocorrência considerada fora do objeto da ciência. A pessoa tinha fé em Deus, sem necessitar de demonstração de laboratório.
E o que é um milagre? Certamente um cientista responderá que é algum acontecimento que não se explica pelos mecanismos de funcionamento das leis naturais.
Nos últimos anos, um número considerável de pesquisadores estão tentando aplicar o método científico para explicar eventos antes rotulados de sobrenaturais.
- 6. Cientistas de renome aceitaram trabalhar com religiosos do Vaticano, para tentar provar a autenticidade do Santo Sudário, o manto de linho que teria sido usado para cobrir o rosto de Jesus depois da crucificação.
- 7. O cardiologista americano Herbert Benson, da respeitada Universidade de Harvard, estudou, durante cinco anos, pacientes que aprenderam técnicas de meditação na tentativa de controlar suas doenças coronárias crônicas. Ao cabo de cinco anos, Benson notou que os pacientes que meditavam com disciplina, todos os dias, apresentaram taxas de recuperação superiores às do grupo de doentes que nunca levaram a sério a meditação. O médico americano ouviu, repetidamente, dos pacientes a afirmação de que eles se sentiram na presença de um “ser superior”. Benson sugeriu até mesmo a existência do que alguns de seus colegas chamaram de “hormônios da fé”. Nesse caso, trata-se de um supressor de outros hormônios cuja concentração no organismo cresce quando a pessoa passa por muitas e prolongadas experiência estressantes. O cardiologista de Harvard chegou à conclusão de que a meditação profunda pode auxiliar a baixar a concentração dessas substâncias.
- 8. Um programa investiga como as experiências espirituais afetam fisicamente a química e a estrutura cerebral humana no centro de Estudos da Ciência e da Religião da Universidade de Colúmbia. Em dezembro de 2000, o Jornal de Estudos da Consciência dedicou sua edição para assuntos religiosos que abordavam desde visões cristãs até “estados xamânicos da consciência”.
- 9. Newberg e seu colaborador Eugene de Aquili recrutaram freiras franciscanas e budistas que aceitaram ser cobaias de um experimento. As alterações físicas do cérebro das freiras nos momentos de êxtase religioso foram submetidas a exames de tomografia computadorizada (o caso da irmã Celeste, por exemplo). As imagens dos cérebros dos budistas mostraram que o córtex, a área de atenção cerebral, foi especialmente ativada naqueles instantes. Outrossim, os neurônios do lobo superior parietal, região conhecida como a área que controla as funções visuais e motoras, foram desligados. É considerado pelos cientistas um enorme avanço conseguir numa tela de tomógrafo “as impressões digitais químicas e elétricas da fé”, como descreveu Newberg.
- 10. Diz Stephen Jay Gould, pesquisador e ensaísta americano, que seria o último ser vivo da terra a ser acusado de misticismo: “Fizemos assombrosos avanços, mas temos de reconhecer que a ciência não respondeu a alguns dos enigmas básicos, como a origem da vida e do universo”.
Colega e eminente adversário intelectual de Gould, o biólogo Ernst Mayr, da Universidade de Harvard, concorda também que apenas o desenrolar das leis naturais, talvez, explique o surgimento da vida na terra. Mayr não fala em milagre e isso se justifica, porque ele é considerado o maior neodarwinista vivo.
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