ETNO-SOCIOLOGIA PSI

Introdução

 

             Os fenômenos psi ocorrem em um plano diferente de realidade. A não limitação, uma das suas particularidades, denota um acinte à sua compreensão intelectual e lógica.

 

Nesta perspectiva, o presente trabalho sugere que os estudos de tais fenômenos ultrapassam o âmbito da Parapsicologia, necessitando de uma interdisciplinaridade, cujas questões podem ser aprofundadas, estudando-as em confronto com uma nova ordem científica emergente, distinguindo, por exemplo, entre as condições parapsicológicas e as condições etnosociológicas da sua emergência, o que julgamos ser de grande valia para a pesquisa e a compreensão da fenomenologia psi.

 

Alguns trechos de trabalhos anteriores foram citados como suporte às nossas hipóteses.

 

     Conceitos antropológicos e sociológicos

 

Conviver numa sociedade que se torna cada vez mais complexa devido às descobertas científicas e ao grande avanço tecnológico, requer estudo dos fenômenos que surgem em conseqüência deste fato.

A Sociologia surgiu no século XVIII, da necessidade de estudar tais fenômenos, denominados de sociais.

Os primeiros teóricos da Sociologia foram Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.

A Sociologia como ciência, se propõe ao estudo dos fenômenos sociais através de determinados conceitos, métodos e técnicas, cujo propósito, mediante uma reflexão, consiste numa tentativa de explicar o seu objeto de estudo (o fato social), constituído por um complexo de relações humanas, designado na linguagem sociológica de sistema de interação.

O projeto de fundar a Antropologia surgiu também no século XVIII, tendo como primeiros teóricos, Émile Durkheim e Marcel Maus.

Antropologia é o estudo das culturas da humanidade. Consiste, portanto, segundo Roque de Barros Laraia, “no reconhecimento, conhecimento, juntamente com a compreensão de uma humanidade plural. Busca interpretações, estudando um código de símbolos partilhados pelos membros dessa cultura” (Laraia, 1992).

Herança coletiva, a cultura é o conjunto de idéias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes, é um processo cumulativo e transmissível que caracteriza uma sociedade.

Émile Durkheim, grande teórico da Sociologia e da Antropologia, em estudos sobre as representações sociais, refere-se à transmissão do pensamento à distância, alegando que: “Quando fatos bem estabelecidos vêm demonstrar que o pensamento pode ser transmitido à distância, a dificuldade que possamos ter para fazer uma idéia do fenômeno tão desconcertante não será motivo suficiente para que se possa contestar-lhe a realidade e teremos que admitir a existência de ondas de pensamentos, cuja noção ultrapassa e mesmo contradiz todos os nossos conhecimentos atuais” (Durkhheim,1970: 28/29).

Sobre as experiências realizadas em estados alterados de consciência, que denominou estados anormais, Durkheim deixa bem claro que: “Citam-se igualmente casos de numeração inconsciente, cálculos bastante complexos feitos por indivíduos que disso não tinham a menor percepção. Essas experiências, que se repetiram de muitas maneiras diferentes foram realizadas na verdade sobre estados anormais; entretanto, apenas reproduzem de forma ampliada aquilo que ocorre normalmente em cada um de nós” (Durkheim, 1970 : 30).

 

     Aspectos antropológicos da paranormalidade

 

Nos relatos de todas as culturas humanas encontramos registros de inúmeras proezas (dons  “sobrenaturais”,  da “adivinhação”, da “cura”) atribuídas a feiticeiros, oráculos, xamãs, profetas, santos etc., que indicam uma faculdade de conhecimentos parapsicológicos.

Aliás, deve-se registrar que trabalhos de pesquisas antropológicas, através de comprovações bem documentadas, mostram-nos que a função psi, em determinadas culturas, é muito mais desenvolvida pelo simples fato de que nelas essas capacidades não são consideradas ilógicas e irreais.

Vários pesquisadores penetraram no universo das culturas tradicionais e, no convívio de longos anos, abstraíram dados relevantes que versavam sobre ritos e purificação, as forças mágicas, a arte dos adivinhos e sonhos precognitivos, fornecendo-nos preciosidades para uma analogia entre os fenômenos parapsicológicos e o ambiente cultural.

Na época contemporânea, surgem novos registros de casos que continuam a intrigar os pesquisadores. Trata-se de experiências que nos desafiam, sobretudo, porque alguns, quando rigorosamente investigados, não encontram explicações à luz dos conhecimentos convencionais.

Supomos que um agente psi confiável conseguisse revisitar a história e obter dados que pudessem melhor esclarecer os fatos históricos (retrocognição), como também através de vislumbres precognitivos pudessem prever tragédias e, possivelmente, evitá-las ou descobrir as estratégias do inimigo, quando em conflito.

É importante citarmos fatos históricos significativos que dão suporte a essa hipótese:

“Foram realizadas várias experiências científicas entre os aborígines australianos; os chafres na África do Sul; os maories na Nova Zelândia, com resultados bastante animadores, demonstrando a comunicação de suas capacidades psigâmicas (telepatia e clarividência)”.

O famoso clarividente Edgar Cayce, de Praga, antiga Tchecoslováquia, em estado alterado de consciência, podia ter acesso ao passado. Em algumas ocasiões, deitando-se num divã, em sua casa, ditava vários fatos históricos da humanidade, desconhecidos até então, e que, após confirmados, deixavam surpresos os estudiosos, pela riqueza dos detalhes. Por exemplo, ele citou o local com precisão e, minuciosamente, ressaltou o papel histórico da comunidade essênica em Qumran, onze anos antes da descoberta dos manuscritos do Mar Morto (na caverna do Alto Qumran) confirmarem suas declarações.

O antropólogo Carlos Castaneda, interessado em estudar o uso das plantas alucinógenas por certos povos indígenas do México, para uma tese do curso de pós-graduação da Universidade da Califórnia, obteve informações de uma dimensão desconhecida da realidade, revelada por um bruxo, Dom Juan, um mundo de realidade paranormal, completamente além dos conceitos da civilização ocidental. Segundo Castaneda, “pela ingestão separada de cada um desses alucinógenos, ele produzia alguns estados especiais de percepção destorcida ou de consciência alterada”, que denominou estados de realidade não comum (Castaneda, 1976).

O padre Josef A. Graf apresentou um trabalho situado entre a Antropologia e a Teologia, “Deus, espíritos e magia num contexto africano”, resumo da segunda parte da tese intitulada “O conceito de Deus e a compreensão do homem num contexto africano”, tese de doutoramento em Teologia.

O autor penetra no universo cultural africano, convivendo longos anos com a principal tribo de Angola, na África, os Mbundus. Estudo com uma vasta informação pormenorizada mostra-nos, em especial, quando se refere à religião tribal, uma dimensão de realidade que margeia o terreno dos estudos psicológicos, antropológicos e parapsicológicos.

No Brasil, alguns antropólogos e funcionários da Fundação Nacional do Índio e os religiosos que trabalham junto às missões possuem um valioso acervo de ocorrência incomuns que presenciaram ao travar contato com o ambiente indígena. O fenômeno parapsicológico espontâneo eclode entre eles em toda a sua plenitude. A antropóloga Berta Ribeiro no seu livro “O índio na cultura brasileira” apresenta dados importantíssimos sobre a organização tribal, ritos, magia etc. Destaca, em especial, a grande importância do pajé para os índios: “O pajé não é só o benzedor. Ele adivinha os pensamentos, os acontecimentos, previne-os e os combate” (Ribeiro, 1991). O sertanista Orlando Vilas Boas, que conviveu quarenta anos com tribos no amazonas, também relatou no seu livro “A arte dos pajés”, impressões sobre o universo espiritual dos índios xinguano. Cita-nos fatos que sugerem, notadamente, a existência de uma faculdade parapsicológica de conhecimento.

Através dos rituais xamânicos de cura, com seus oficiantes (pajés) em estado alterado de consciência, utilizando a purificação pela água, chás, o uso de diversificados apetrechos, sempre acompanhados dos tradicionais cantos sagrados, obtêm resultados que deixam surpreendidos os estudiosos da área de saúde.

Em algumas universidades do mundo, conforme demonstrado no meu recente trabalho “Curandeirismo: a eficácia simbólica das práticas rituais” edição de 2004, já estão sendo desenvolvidos tratamentos de saúde com uma equipe multidisciplinar, composta por psiquiatras, psicólogos e antropólogos e, em alguns casos, com a participação de xamãs (Etnopsiquiatria e Etnopsicologia), que têm conciliado com bastante êxito, em determinados casos, a utilização das duas terapias: a terapia médica e a terapia xamânica tradicional.

Vejamos outros exemplos registrados pela história:

A estigmatização é o fenômeno que consiste no aparecimento de lesões dos mais diversificados tipos, no corpo do agente psi.

O registro histórico tem comprovado aparições de chagas em pessoas muito religiosas ou consideradas ascetas, quando em estado de exaltação mística. Citamos como exemplo: São Francisco de Assis, Santa Catarina de Sena, Santa Tereza D’Ávila, Santa Verônica Giuliani, Frei Pio, que apresentavam os estigmas da paixão.

Também foram comprovadas aparições de chagas em devotos muçulmanos, só que os estigmas assumem as formas das lesões sofridas por Maomé.

Percebe-se, claramente, que o aparecimento das lesões no corpo do agente psi, sofre as variações de conformidade com a cultura. Fica dessa forma definida a diferença entre os universos cristão e mulçumano: no cristão, os estigmas da paixão; no mulçumano, os estigmas do sofrimento de Maomé.

Os estigmas da paixão apresentados por religiosos cristãos dão suporte às suposições de que o ambiente cultural determina a forma da expressão psi. Os estigmas das mãos, por exemplo, demonstram um erro histórico, repassado ao longo dos séculos, visto que criteriosos estudos revelaram, nas suas conclusões, que os cravos foram pregados no antebraço.

Essa forma de expressão reflete o justificado sentimento de identificação daqueles religiosos com o Cristo, a partir dos seus pressupostos históricos e de suas realidades mais enraizadas no inconsciente, reforçados, durante séculos, através de relatos, livros, gravuras, e da própria imagem do Cristo na cruz, conforme a tradição.

Esse é um processo sócio-cultural e individual de disposição de uma imagem interior ou representação das crenças do grupo. As crenças socialmente compartilhadas constituem, dessa forma, a subjetividade daqueles que dela se sustêm.

Tais fatos proporcionam dados precisos para uma confrontação entre os fenômenos psi e a forma da sua manifestação, favorecendo a hipótese de que os estigmas, aqui referidos, assim como as suas diversidades, são frutos de uma construção cultural.

Nos casos de memória extracerebral, que consiste em declarações feitas por pessoas, concernentes às supostas vidas passadas, lembranças de vida anterior, a partir de regressão hipnótica nas vidas passadas, e lembranças espontâneas de adultos e crianças sobre vidas anteriores, os resultados das pesquisas demonstram que os componentes culturais também são fatores determinantes.

Verifica-se, nas literaturas do gênero, que tais casos ocorrem com mais freqüência em culturas que admitem essa possibilidade, conforme ficou demonstrado no trabalho “Fundamentos culturais da sobrevivência pós-morte”, edição de 2002. Merece, portanto, uma abordagem no contexto mais amplo da cultura, visto que existe uma alta incidência de relatos nas regiões onde predomina uma ampla crença na reencarnação.

Mediante tal constatação, considera-se que dados antropológicos obtidos através de pesquisa são de um valor incalculável para a Parapsicologia, porque tais informações jamais seriam obtidas através de experimentos efetuados em laboratórios.

 

Aspectos sociológicos da paranormalidade

 

O fato de que a interação social ocorre, também,  através de uma ligação psigâmica (telepatia ou clarividência) apesar de muito discutido ainda é do conhecimento de poucos. Ocorrem casos que sugerem haver uma captação telepática da qual se originam certos desequilíbrios que somatizam doenças, insegurança, aflição, angústia, dependendo do percipiente. Outros que implicam em alterações as mais variadas possíveis: mudanças de atitudes, modificação do comportamento e outras alterações, sem que sejam conscientizadas.

Admitindo-se que ocorra tal interação, dependendo do grau de credibilidade do percipiente no poder de um feiticeiro, por exemplo, este captando, telepaticamente, as intenções negativas e, sendo supersticioso, deixa-se sugestionar e influenciar pelas idéias captadas, resultando grandes desequilíbrios. Em se tratando de credibilidade no poder de um curador, o oposto ocorre, resultando no alívio dos males.

A atuação dessas forças mentais sobre as pessoas está intrinsecamente ligada a sensibilidade do percipiente. Citando como exemplo os casos de curas ou malefícios, o elemento mágico-religioso está latente à espera de um ambiente propício que o estimule. Em outras palavras, a confiança nos curandeiros e/ou feiticeiros e em seus “poderes” constitui uma sugestão que já se encontra, em potencial, no psiquismo das pessoas que os procuram.

Em ambos os casos, acredita-se que ocorra uma subjugação telepsíqujica, que é um fenômeno exclusivamente do percipiente, quando este assimila a sugestão do emissor. Sua conscientização efetua-se pelas vias dos condicionamentos históricos e sociológicos de cada povo. Além disso, há que se considerar que, por ocasião da interação do campo psi, os sinais psigâmicos são captados pelo percipiente de conformidade com as suas representações mentais, que são conseqüências do seu universo sócio-cultural.

É comum, por exemplo, os subordinados apresentarem comportamento que, com freqüência, demonstram e revelam submissão à autoridade. Nesse caso, o papel social merece um destaque especial, visto que a comunicação não é facilitada ou retardada apenas pela interação das suas personalidades, mas também pelos papéis que cada um desempenha na sociedade.

Os sinais psigâmicos sendo captados, podem não se manifestarem no consciente: o percipiente não toma conhecimento no nível consciente, no entanto a sugestão telepática, em determinadas circunstâncias, pode manifestar-se e influir de tal forma que as atitudes de um determinado indivíduo podem ser inconscientemente alteradas pelos sentimentos captados telepaticamente.

Imaginemos, então, o que poderia isto significar no processo interativo entre líderes e liderados: o inconsciente das pessoas apresenta-se predisposto a ser afetado, uma vez que os papéis por eles desempenhados, em regra, revestem-se de grande significado. Imaginemos, ainda, o que poderia significar a subjugação hipnótica por telepatia, no processo de socialização.

O Dr. Lozanov, da Bulgária, através de pesquisas experimentais, descobriu leis da sugestão que denominou sugestologia, tendo-as aplicado na medicina e na educação. Afirmou que os fenômenos parapsicológicos podem ser aplicados à pedagogia; podem superar as barreiras da língua; podem auxiliar a reabilitação, corrigindo defeitos da elocução ou audição, da visão, assim como a Medicina e a Psicologia. Segundo ele, suas pesquisas demonstraram que podemos aumentar as capacidades de percepção extrasensorial das pessoas com a sugestão.

Os cientistas russos sempre encararam a Parapsicologia com seriedade. A pesquisa secreta de psi associada à segurança e à defesa do estado sempre foi levada a efeito durante o período da guerra fria.

Há alguns anos, segundo o Dr. Milan Ryzl, na então União Soviética, “teve início um projeto no sentido de ampliar a telepatia na doutrinação e reeducação de indivíduos anti-sociais”. Supunha-se que subjugação hipnótica por telepatia induzisse indivíduos, que influenciados pelas idéias captadas, tomassem conhecimento em nível inconsciente e adotassem as atitudes políticas e sociais oficialmente desejadas. “Há indicações de que as verbas concedidas ao falecido Dr. Vasiliev para o seu laboratório estavam ligadas a alguma pesquisa secreta que lhe fora confiada. Entretanto ninguém deveria ignorar os perigos de um possível mau emprego de psi, adverte o Dr. Milan Ryzl” (Ostander, 1988).

Em pesquisas realizadas entre os anos de 1992 a 1996 e 2002 a 2004, em Pernambuco, em todos os relatos dos entrevistados, constatamos conteúdos cujos temas básicos são fortemente influenciados por fatores sócio-culturais.

Vários casos de interação psigâmica associada a componentes culturais foram registrados no livro “Paranormalidade e cultura: uma perspectiva histórico-social”, edição de 1997.

A influência da sociedade e da cultura, assim como diferentes aspectos das relações interpessoais e entre pessoas e os seus grupos, são aspectos importantes a levar em consideração nos estudos e pesquisas parapsicológicos. Verifica-se, notadamente, a presença dos papéis de proteção e amorosidade correspondente ao “status” de mãe e conflitos entre o desejo de realizar algo e o controle social formal que o reprime.

Nos casos de “poltergeist”, por exemplo, pesquisados por Valter da Rosa Borges, na cidade do Recife, configura-se a sua ocorrência entre adolescentes, com predominância do sexo feminino, justamente quando do desabrochar da sexualidade em toda a sua exuberância. A repressão através do controle social institucionalizado gera desequilíbrios, facilitando, dessa forma, o surgimento de conflitos emocionais, medo, revolta, ódio.

Os principais agentes do controle social formal ou institucionalizado são as instituições. A Família, por exemplo, controla e orienta as atitudes da criança; a Igreja desenvolve hábitos de moral e religião; na Escola se ministra conhecimento e forma de comportamento em sociedade; o Estado exerce o controle através do direito e dos seus poderes. Salientamos que tanto a família como a Igreja desenvolveram hábitos de moral e religião totalmente repressores da sexualidade.

Como conseqüência da força coercitiva das instituições no processo de socialização, fenômenos meramente psicossociais são intensificados por um fator parapsicológico.

 

Considerações finais

 

A cultura fortalece as convicções das pessoas. E essas convicções são admitidas como padrão. Logo, em qualquer sociedade existem preceitos que agem promovendo determinadas crenças. Trata-se de uma questão psicológica com a sua equivalência sociológica.

É um grande risco para o estudioso de qualquer área do conhecimento se prender exclusivamente a sua percepção de mundo como a única realidade. A ciência deve ser construída com sensibilidade e flexibilidade.

O conhecimento consiste em poder observar o que nos cerca sob diversas perspectivas. E isto, simbolicamente, sugere a flexibilização das nossas hipóteses acadêmicas.

 

BIBLIOGRAFIA

 

BOAS, Orlando Villas. (2000), A arte dos pajés. São Paulo, Globo.

 

CASTANEDA, Carlos. (1976), Os ensinamentos de Dom Juan. Rio de Janeiro, Record.

 

DURKHEIM, Émile. (1970), Sociologia e Filosofia. Rio de Janeiro, Forense.

 

GRAF, Josef A. (1984), Deus, espíritos e magia num contexto africano. São Paulo, Loyola.

 

Laraia, Roque de Barros. (1972), Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar.

 

OSTRANDER, Sheila e SCHROEDER, Lynn. (1988), Experiências psíquicas além da cortina de ferro. São Paulo, Cultrix.

 

RIBEIRO, Berta G. (1991), O índio na cultura brasileira. Rio de Janeiro, Ed. Revan.

 

VIEIRA, Erivam Felix. (1994), A feitiçaria: aspectos psigâmicos de um  problema sócio-cultural. Recife, Bagaço.

 

—————————. (1997), Paranormalidade e cultura: uma perspectiva histórico-social. Olinda, ASPEP.

 

—————————.  (2004), Curandeirismo: a eficácia simbólica das práticas rituais.Recife, ASPEP.

 

 

 

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