Parapsicologia e hipnose

Ronaldo Dantas Lins

 

INTRODUÇÃO

 

A estrutura e dinâmica da mente são os componentes de um campo fértil de investigação para aqueles que a ela se dedicam, podendo a mente ser analisada sob variados aspectos, dando origem a diversos ramos do conhecimento, entre os quais se encontram a Parapsicologia e a Hipnologia. Desde as suas origens, tanto uma como a outra, vêm sendo alvo de inúmeras controvérsias, tabus, e preconceitos, por aqueles que, desconhecendo a verdadeira natureza destes campos de estudos, os confundem com práticas e desenvolvimentos teóricos que a eles não pertencem, bem como, por parte daqueles que, por não possuírem uma formação cientifica, não discernem corretamente o que pertence ao campo da ciência, filosofia ou religião, aventurando-se nesses estudos, tentando impor-lhes suas concepções, desvirtuando, assim, as características fundamentais que lhes são pertinentes.

A abordagem, aqui, desenvolvida tem como finalidade delinear quando um fenômeno é de natureza paranormal ou hipnótico, assim como evidenciar os aspectos comuns a estes dois grupos fenomenológicos, permitindo uma melhor compreensão e controle destes processos.

Uma primeira questão pode ser levantada em decorrência do próprio título deste trabalho: para que um parapsicólogo deve saber hipnose?

A resposta a esta e outras indagações, tentaremos obter ao longo de nossa análise, procurando enfatizar alguns aspectos que poderão nos levar a uma formulação mais adequada dos fenômenos em estudo.

 

O QUE É PARAPSICOLOGIA E O QUE É HIPNOSE

 

Antigamente, o fenômeno paranormal era definido como o evento de natureza física, biológica ou psicológica ainda não explicáveis pelas ciências em geral (1), ou, como um fenômeno cujo mecanismo é desconhecido pela ciência em seu atual estágio de desenvolvimento (2); a Parapsicologia, por sua vez, seria a ciência que estudaria os fenômenos paranormais.

Como vemos, esta definição torna efêmera a existência da Parapsicologia; ela falha, basicamente em dois pontos importantes:

  1. a) é uma definição negativa e estas devem ser evitadas, preferindo-se as que são afirmativas.
  2. b) quando um fenômeno de mecanismo desconhecido passasse a ser compreendido, este sairia do rol dos fenômenos paranormais e, assim, seria de se esperar que a Parapsicologia fosse absorvida pelas demais ciências.

Por isso, este conceito foi alterado e substituído por outro que é afirmativo e demarca, claramente, o campo de ação da ciência do paranormal.

“De maneira sintética, podemos denominar de paranormal ou psi todo o fenômeno que, tendo o homem como seu provável epicentro, apresenta as seguintes características:

1.Uma modalidade de conhecimento que uma pessoa demonstra de fatos físicos e/ou psíquicos, relativos ao passado, presente ou futuro, sem a utilização (aparente) dos sentidos e da razão, assim como de habilidade que não resultem de prévio aprendizado.

2.Uma ação física que uma pessoa exerce sobre seres vivos e a matéria em geral, sem a utilização de qualquer extensão ou instrumento de natureza material.

Parapsicologia é a ciência que tem por objetivo o estudo e a pesquisa do fenômeno paranormal.” (3)

A mente, entretanto, também é objeto de estudo de outras ciências, por isso, faz-se necessário delimitar, precisamente, as fronteiras das ciências psíquicas, o Prof. Valter da Rosa Borges propôs a seguinte demarcação:

Psicologia: estuda os fenômenos comuns da mente humana.

Psiquiatria: estuda os fenômenos patológicos da mente humana.

Parapsicologia: estuda os fenômenos incomuns da mente humana.

Posto isso, qual o espaço ocupado pela Hipnologia?

A Hipnologia é o ramo do conhecimento que estuda e pesquisa os fenômenos hipnóticos, estes, por sua vez, são os obtidos quando o indivíduo se encontra em estado emocional intensificado, ou seja, hipnose é o mesmo que emoção.

Como as emoções são leves, médias ou profundas, os estados hipnóticos também são leves, médios ou profundos.

Do mesmo modo, há duas formas de estados emocionais: emoção alteradora (pavor, raiva), com predomínio do sistema nervoso simpático (controlado pela zona ergotropa de Hess) e emoção estabilizadora (calma, tranquilidade), com predomínio do sistema nervoso parassimpático (controlado pela zona trofotropa de Hess). A estas formas correspondem os estados hipnóticos ergotropa e trofotropa. Assim, as pessoas, de um modo geral, são hipnotizáveis e hipnotizadoras, haja vista serem emocionáveis e induzirem emoções. (4)

Faz-se necessário destacar que hipnose não é sono. Experiências realizadas com pessoas sob hipnose, utilizando o eletroencefalógrafo, mostram que estas não se encontram dormindo, pois o traçado de seu eletroencefalograma é análogo ao de uma pessoa desperta. O hipnotizado está sempre ouvindo tudo em seu derredor, podendo intervir no processo quando achar conveniente; o que pode ocorrer é que o indivíduo poderá esquecer do ocorrido durante uma hipnose profunda, porém, durante o desenvolvimento do processo, ele estava desperto.

Além disso, o hipnotizado não fica sob o domínio do hipnotizador, revelando segredos ou fazendo o que este lhe ordenar; em realidade, esse não fará nada que vá de encontro aos seus programas básicos ou adquiridos que alcançaram o “status” de básicos.

Sendo a hipnose, emoção, é fácil perceber que a encontraremos nas mais diversas atividades humanas e, em particular, quando da deflagração de um fenômeno paranormal.

 

FENÔMENOS HIPNÓTICOS QUE SIMULAM OS FENÔMENOS PARANORMAIS

 

Passemos a analisar alguns fenômenos obtidos no estado hipnótico que muito se assemelham a fenômenos paranormais sendo, assim, importante o seu conhecimento por parte do parapsicólogo.

1.Pseudoxenoglossia:

Xenoglossia foi o termo proposto por Richet para indicar o fenômeno paranormal pelo qual o agente psi se expressa em idioma que ele ignora totalmente e, às vezes, ignorada de todos os presentes. (5)

É sabido que o indivíduo em hipnose apresenta uma intensificação de sua capacidade mnemônica, nesta condição poderá emergir a nível consciente o que o indivíduo viu ou ouviu tempos atrás, mesmo sem entendê-lo, bem como do que houvera aprendido e não mais se recordara, produzindo assim uma pseudoxenoglossia. (6).

  1. Automatismo motor (7)

Pode apresentar-se na forma de escrita, fala ou pintura automática e exprime, basicamente, uma dissociação, podendo vir acompanhado de aumento na velocidade e nas características do falar, escrever ou pintar.

Segundo Anita Muhl, com o uso da escrita automática, se pode descobrir fatos esquecidos da memória.

O automatismo motor parece ser uma manifestação de reações representadas em algumas ocasiões, como aptidões ou tendências artísticas e que podem, em determinadas condições, se expressarem, simulando as formas de psigama conhecidas como psicografia, psicofonia e psicopictografia; nestes fenômenos, entretanto, o conteúdo, o nível da mensagem, ultrapassa a capacidade do agente e no puro automatismo motor não.

3.Cura por sugestão:

A cura por meios paranormais consiste no restabelecimento físico ou psíquico de um indivíduo, com o concurso de um agente psi, apresentando como característica fundamental a instantaneidade de certas curas, ou a modificação ou regressão de processos patológicos considerados irreversíveis ou de discutível terapêutica pela medicina atual, (8) bem como a retirada de corpo estranho sem produzir solução de continuidade na pele.

A hipnose é usada não apenas nos transtornos funcionais tais como nos neurológicos, hipocondríacos, etc., mas também, nas enfermidades ditas orgânicas, que têm componente emocional, como a síndrome ulcerosa funcional (dor abdominal, acidez, espasmo do piloro), colite ulcerosa crônica, muitos sintomas cardíacos (palpitações, dores precordiais), hipertensão, micções involuntárias, impotência, ejaculação precoce, enfermidades alérgicas, obesidade, dores de cabeça, enxaquecas, paralisias, tremores, cegueira, surdez, 50% dos casos de epilepsia, tartamudez, afecções dermatológicas, hemorragias, menstruações dolorosas, irregularidade da menstruação, esterilidade psicógena (devido a espasmo das trompas), náuseas e vômitos dos primeiros meses da gravidez (Platonov curou 84% de 593 casos), problemas de lactância, bem como, no pré e pós-operatório, pseudociese, eliminação do sofrimento e favorecimento do processo de parto, produção de anestesia (tratamento odontológico, colocação de sonda, cirurgias, etc.).(9)

Assim, muitas das ditas curas paranormais são, em realidade, o resultado de uma relação hipnótica estabelecida entre o suposto agente psi e o enfermo, mesmo sem o conhecimento destes, relação esta que ao produzir uma auto-hipnose no paciente, lhe faculta, através de uma sugestão explícita, curar-se da enfermidade que o atinge. Portanto, caso não se caracterize a instantaneidade da cura, modificação ou regressão de patologias consideradas irreversíveis ou de terapêutica discutível, a cura não será paranormal.

4.Hiperestesia:

Define-se como hiperestesia a exaltação da sensação, isto é, a captação de estímulos mínimos.(10) Assim, temos hiperestesia da linguagem corporal, visual, auditiva (hiperacusia), tátil sem contato ou com contato (cumberlandismo), gustativa, olfativa e aparente transposição dos sentidos.(11) Através desta exacerbação dos sentidos o indivíduo é capaz de, por exemplo, detectar mínimos detalhes entre as diversas cartas do baralho ESP e acertar a sequência de figuras do maço embaralhado, sem haver, entretanto, produção de fenômeno paranormal.

A hiperestesia ocorre em indivíduos especialmente dotados, em algumas patologias e em estado hipnótico.

Todos os indivíduos são mais ou menos hiperestésicos podendo, esta capacidade, acentuar-se durante o processo hipnótico como, por exemplo, nos relata o doutor Hereward Carrington:

“Introduzida uma pessoa numa sala na qual nunca tinha estado, damos-lhe somente uns quatro ou cinco segundos para que observe tudo, o mais que puder. Após sair da sala, poderá dar conta de uns 10 ou 15 objetos. Mas se o hipnotizarmos em seguida… poderá enumerar… mais uns 40 ou 50 objetos que estavam na sala…” (12)

Para se eliminar a possibilidade de transmissão hiperestésica faz-se necessário o isolamento visual, auditivo, etc., do transmissor em relação ao percipiente.

5.Dermografismo e estigmatização:(13)

Dermografismo é a formação de sinais, letras ou palavras na epiderme do indivíduo, elaborado por um processo de irritação cutânea.

A estigmatização é um caso particular de dermografismo, consistindo no aparecimento de chagas sanguinolentas em determinadas regiões do corpo (é comum entre os santos e místicos do cristianismo).

Emoções como medo, angústia e outras atuam sobre o organismo (como hipnose é emoção, em realidade, o indivíduo encontra-se hipnotizado).

Os neurologistas Hacke e Tuke, Trossaint e Bartheleny, relatam o caso de uma mãe que ao ver um portão de ferro cair no momento em que seu filho passava nas suas proximidades, teve medo que os pés dele houvessem sido atingidos e, no corpo dela, surgiram marcas no local correspondente, isto é, riscas vermelhas.

Através da hipnose experimental foi obtido o dermografismo, bem como a estigmatização, pelos doutores Bouru, Burot, Libaut e Focacaen, entre outros.

Estes fenômenos podem vir acoplados a um fenômeno paranormal, como por exemplo, no caso de sugerir-se mentalmente o aparecimento de determinada palavra ou sinal, como no caso do Dr. Osty que ,em reunião do dia 29 de outubro de 1927, sugeriu mentalmente a senhora Olga Kahl que escrevesse em sua pele a palavra “ROSA”, após o que surgiram em seu braço as letras R e O e Kahl não conseguindo dar continuidade ao restante da palavra, devido ao cansaço, afirmou que a palavra pensada por Osty era “ROSA”.

 

 

 

 

RELAÇÕES ENTRE HIPNOSE E O FENÔMENO PARANORMAL

 

Algumas evidências indicam que o fator emocional (e consequentemente hipnótico) está relacionado com a produção dos fenômenos paranormais.

A observação demonstrou que a adoção de determinadas medidas, é de fundamental importância para a deflagração dos fenômenos paranormais, como (14).

1.O Agente Psi (AP) e os pesquisadores são solidariamente responsáveis pelo êxito ou fracasso das experiências.

2.Não exigir do AP aquilo que ele não está habituado a produzir ou que, por circunstâncias várias, não pode realiza-lo, de maneira satisfatória, numa determinada sessão. Gustav Geley (15) já observara que: “Toda indisposição, mesmo passageira, atenua ou suprime momentaneamente suas faculdades. Tendo visto um médium tão poderoso como Kluski, completamente paralisado por uma coriza ou por uma dor de dente”

3.Promover um clima de bom relacionamento entre o AP e os pesquisadores, assim como entre os próprios pesquisadores.

4.Evitar toda e qualquer forma de coação sobre o sensitivo, exercendo sobre o mesmo uma fiscalização eficiente, mas discreta.

5.Estimular a autoconfiança do AP em suas faculdades, mantendo elevada a sua motivação pelas pesquisas.

6.Realizar, sempre que possível, as experiências em ambiente tranquilo e confortável.

Como podemos perceber, o estabelecimento de um “rapport psi”, entre o agente psi e o meio psi (destacando-se neste o pesquisador), semelhantemente ao “rapport” na hipnose, é fundamental para a consecução dos fenômenos paranormais.

Outras observações nos esclarecem sobre a importância do estado emocional do agente psi.

“SOUKLAREDSK, psiquiatra, concluiu que a telepatia espontânea resulta da grande tensão emocional, praticamente impossível de ser conseguida em laboratório”. (16)

“SOAL e GOLONEY verificaram que os intuitivos, mais emocionais que intelectuais, eram melhores pacientes psi” (17)

“…Pensamos que as experiências quantitativas falham com os instáveis, porque estes são afetados pela rigidez, a monotonia, o formalismo e a desconfiança sistemática, peculiares à experimentação de laboratório, com o qual se ajustam melhor os calmos. Para aqueles é preciso um ambiente emocional favorável.” (18)

“HEREDIA achou que os estados especiais de ânimo (inspiração poética, artística, musical, etc.) e excitantes aromáticos em doses infinitesimais (gotas de éter, fumaça de cigarro) parecem favorecer a ESP”. (19)

“JOHN GRELA, da Universidade de St. Laurent, notou que, sob hipnose, os resultados eram notavelmente maiores.

AMADOU diz que a hipnose não influi nas provas quantitativa e constitui fator importante nas qualitativas.” (20)

“Tudo parece indicar que a telepatia não é um fenômeno comum entre todas as mentes. Muito pelo contrário.

Há mister uma sintonia psíquica entre o agente e o percipiente. Esta sintonia resulta do grau de simpatia, afetividade ou afinidade entre eles. Quanto maior simpatia, melhor sintonia.”

Por isto, René Warcollier e Gilbert Murray assinalam que a simpatia é fundamento casual do evento telepático.

Robert Amadou, a seu termo, sugeriu que a antipatia também pode ser condição suficiente à manifestação telepática. Tal hipótese, conquanto à primeira vista conflitante com a anterior é, no entanto, a sua complementaridade.

É possível, ainda, que o medo favoreça o intercâmbio psíquico.” (21)

No modelo da psicocinesia espontânea recorrente – PER (“Poltergeist”), identificamos uma pessoa (dita epicentro), comumente uma criança na fase da puberdade (na maioria das vezes uma menina) ou, mais raramente, uma mulher no climatério, que é o agente psi gerador do fenômeno. Este epicentro encontra-se sob forte tensão emocional.

Adicionamos a todas estas observações, a constatação de que na maioria dos casos de telepatia, o agente psi emissor encontra-se em um estado emocional intensificado, alterador, isto é, em hipnose ergotropa, enquanto o AP receptor encontra-se em um estado emocional estabilizador, ou seja, em hipnose trofotropa. (22)

 

CONCLUSÃO

 

Respondendo a indagação: Para que o parapsicólogo deve saber hipnose? Podemos afirmar que é para:

1.Buscar através da hipnose, uma melhor compreensão dos mecanismos do processo paranormal.

2.Verificar a possibilidade de, através da hipnose, obtermos os fenômenos paranormais. Alguns autores afirmam que isto é possível enquanto outros pensam o contrário, sendo, portanto, um ponto polêmico. (23)

3.Verificamos que a hipnose favorece a deflagração do fenômeno paranormal apenas nos AP confiáveis ou nos fronteiriços.

4.Diferenciar fenômenos paranormais, hipnóticos e hiperestésicos, evitando assim, interpretações errôneas dos processos fenomênicos estudados.

Ademais a observação nos permitiu levantar a hipótese de que na interação telepática, uma das pessoas envolvidas encontra-se em hipnose trofotropa e a outra em hipnose ergotropa. Sugerimos assim realizar em laboratório, um experimento de telepatia em que esta condição ocorra, comparando-se os resultados com um grupo controle.

 

 

REFERÊNCIAS

 

  1. ROSA BORGES Valter da. Introdução ao Paranormal. p. 09
  2. RHINE, J. B. e PRATT, J. G. Parapsicologia (fronteira científica da mente)
  3. ROSA BORGES, Valter da e CARUSO, lvo Cyro. Parapsicologia: um novo

Modelo (e outras teses). Recife: Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas, 1986. p. 257

  1. HOLLANDA JÚNIOR, Lamartine e MILECHNIN, Milechnin. Cibernética dos Estados Emocionais (hipnose moderna)
  2. BOZZANO Ernesto. Xenoglossia. p. 07
  3. QUEVEDO, Oscar Gonzalez. A face Oculta da Mente. pp. 122 e 131
  4. AKSTEIN, David. Hipnologia – volume 1. pp. 190 – 194
  5. ROSA BORGES, Valter da. Introdução ao Paranormal. p. 08
  6. HOLLANDA JÚNIOR, Lamartine e MILECHNIN, Milechnin. Cibernética dos Estados emocionais (hipnose moderna). pp. 167 – 176
  7. QUEVEDO, Oscar Gonzalez. A face Oculta da Mente. p. 41
  8. ROSA BORGES, Valter da. Introdução ao Paranormal. p. 144
  9. CARRINGTON, Hereward. A primer of Psychal Research. p. 28
  10. ROSA BORGES, Valter da. Introdução ao Paranormal. pp. 76 – 77
  11. ROSA BORGES, Valter da. Introdução ao Paranormal. pp. 25 – 26
  12. GELEY, Gustav. La Ectoplasmia y la Clarividencia. p. 17
  13. LYRA, Alberto. Parapsicologia e Inconsciente Coletivo. p. 21
  14. LYRA, Alberto. Parapsicologia e Inconsciente Coletivo. p. 11
  15. LYRA, Alberto. Parapsicologia e Inconsciente Coletivo. p. 12
  16. LYRA, Alberto. Parapsicologia e Inconsciente Coletivo. p. 22
  17. LYRA, Alberto. Parapsicologia e Inconsciente Coletivo. p. 25
  18. ROSA BORGES, Valter da. Introdução ao Paranormal. p. 32
  19. BOZZANO Ernesto. Comunicações Mediúnicas entre Vivos. p. 110-116
  20. LOMBROSO, César. Hipnotismo e Mediunidade. p. 69 – 118
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