Umbanda e espiritismo: versões da hipnose?

Tese apresentada no VIII Congresso de Hipnologia, simultâneo com o VI Congresso Norte-Nordeste de Hipnologia e Sofrologia, III Congresso Acadêmico de Hipnologia, Medicina Psicossomática e Psiquiatria promovidos pela Confederação Brasileira de Hipnologia, Sociedade Cearense de Hipnologia e Grupo de Estudos Psicológicos e Psiquiátricos, Fortaleza, Julho de 1985.

 

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Na incapacidade de lidar diretamente com a reali­dade, a ciência utiliza-se de modelos, buscando, assim, um melhor entendimento dos fenômenos da natureza. Dados dois modelos para explicar determinado fato, deve-se adotar aquele que seja mais eficaz, claro, simples, que necessite de uma menor quantidade de afirmações apriorísticas e cujo campo de ação possa abranger razoavelmente o mesmo domínio do outro.

Nos Centros de Umbanda e de Espiritismo, uma série de ocorrências são explicadas por seus participantes atra­vés de modelos, que constituem os corpos de suas doutri­nas. Tomam sem comprovação, como elemento existente, o espírito, que é compreendido como uma estrutura extracorpórea inerente ao homem, que sobrevive a sua morte, comunicando-se através de determinados indivíduos, que teriam a capacidade de servir de intercâmbio entre os homens e o suposto mundo espiritual. A este constructo são adicio­nadas, a priori, principalmente pelos espíritas, qualida­des outras, tais como: a imortalidade e um corpo designado de perispírito, constituído de uma substância, cuja con­sistência se situa entre a matéria e o próprio espírito. Esse novo corpo seria o elo de ligação, que permitiria a “comunicação” entre mortos e vivos.

Como se nota, esses modelos se fundamentam em um conjunto de proposições não demonstradas, elementos desco­nhecidos, para a demonstração de fatos dos quais se procu­ram explicações. Tais fatos são constatados em larga es­cala nos indivíduos que se encontram hipnotizados, além de nos depararmos, nas sessões mediúnicas, com elementos in­dutores explicados pela hipnose, e que serão mencionados mais adiante. Todo este contexto, facilita-nos a deduzir a possibilidade de observarmos as ocorrências destas sessões como resultantes do transe hipnótico.

Modernamente, o melhor modelo para a hipnose, ou seja, aquele que possui um maior grau de aderência à realidade, e o que a compreende como um estado emocional intensificado, modelo este apresentado em diversas publicações dentre as quais destacamos a obra CIBERNÉTICA DOS ESTADO!! EMOCIONAIS – hipnose moderna, dos doutores Lamartine de Holanda Junior e Anatol Milechnin, Drª. Galina Solovey. Como emoção, a hipnose pode ser de caráter estabilizador, sendo induzida geralmente por uma atitude tranquilizadora por parte do hipnotizador, tendo uma reação predominantemente trofotropa, e de caráter alterador, geralmente alcançado através de um proceder de natureza autoritária, vigorosa, enérgica por parte do indutor, tendo desta feita uma reação ergotropa.

ELEMENTOS INDUTORES DA HIPNOSE NO ESPIRITISMO E NA UMBANDA

Nas sessões práticas de Espiritismo certos fatores predisponentes à produção de trofotropa, isto e, do tipo tranquilizadora, quais sejam:

-Luz pouco intensa, com efeito calmante;

-Voz pausada e repetitiva do dirigente da sessão;

-Estado de introspecção, relaxação, produzindo uma sensação de calma e bem estar, por parte de seus componentes, etc.

 

Nas sessões de Umbanda determinados fatores condicionam uma hipnose ergotropa, isto é, do tipo excitadora, como:

-O canto, conhecido no meio umbandista como “ponto”, acompanhado ritmicamente pelo toque dos instrumentos;

-A dança, estimulação muscular que provoca uma tensão e fadiga;

-A utilização de bebidas alcoólicas, em alguns “terreiros”, etc.

 

Além desses fatores, existe também, em ambos os casos, uma sugestão hipnótica de que o “médium” devota “incorporar uma entidade”, ou deva comportar-se como se fosse um outro indivíduo. Essa sugestão não precisa ser explicitada, pois todos ali estão reunidos com a finalidade preestabelecida de comunicarem-se com os “espíritos”. Geralmente a sugestão é transmitida na saudação, letra, ritmo e melodia do “ponto”, na Umbanda, ou nas palavras iniciais do dirigente, na sessão Espírita.

Os fenômenos que surgem no estado hipnótico depen­dem basicamente da regressão ao estado psicológico da primeira infância, com sua tendência a não distinguir a fantasia da realidade; da sugestionabilidade que faculta a aceitação das proposições do indutor e das característi­cas particulares do indivíduo no que se refere a sua maior ou menor facilidade para a produção de determinados fenô­menos. Todos esses componentes são detectados nas aludi­das reuniões.

Quanto maior for o respeito, a admiração que o “sujeito” tenha em relação ao hipnotizador, mais facil­mente se dará o processo e

 

 

 

serão aceitas as sugestões por ele emitidas. O “pai de Santo” e o “doutrinador”, são vistos, pelos adeptos, como pessoas que possuem um bom re­lacionamento com os ditos “espíritos superiores” e, por isto, tudo o que deles provêm e tomado como verdadeiro, não cabendo nenhuma discussão em torno de suas afirmações. Obtém-se então, um campo propício para uma fácil aceitação de sugestões por parte dos adeptos. As supostas “entida­des” são facilmente afastadas a uma simples

mesmos, enquanto que, muitas vezes, elas temente, no caso de outras pessoas, não o “pai de santo”, o “doutrinador” ou o “dirigente”.

Nas reuniões espíritas, em determinadas ocasiões, o doutrinador afirma que a possível “entidade” passará a ver imagens dos principais acontecimentos ocorridos em sua existência, quando vivo, tal qual um filme projetado em uma tela de cinema; principia-se, assim, a produção de uma alucinação em que o médium afirma estar vendo as aludidas cenas. Além disto, frequentemente, essa alucinação e acompanhada de uma dramatização do indivíduo. Tudo isso representa, tao somente, a realização das sugestões do orientador.

 

SEMELHANÇAS ENTRE A FENOMENOLOGIA MEDIÚNICA E HIPNÓTICA

A fenomenologia existente nas reuniões mediúnicas é idêntica à obtida durante uma sessão de hipnose, fortalecendo, portanto, a tese de ser manifestação de um estado emocional intensificado. Façamos então uma análise das duas e de sua convergência.

É bastante conhecido o fenômeno da catalepsia, no qual o sujeito permanece, sem que haja cansaço, com todo o corpo, ou parte deste, rígido e imóvel. Atualmente é comum, dentro do movimento espírita, a classificação da “psicofonia”, ou seja, “incorporação de um espírito” comunicando a sua mensagem através da fala, que, em verdade, seria apenas uma manifestação do transe hipnótico, em sonambúlico, quando toda, ou parte, da musculatura do médium permanece em condição normal para produzir movimentos, e letárgica, quando toda ela, se encontra tensionada, impedindo determinados deslocamentos. Alguns indivíduos quando se dizem estar “recebendo espírito” ficam com todo o seu sistema muscular rígido, exceção feita aos músculos que possibilitam a fonação. Nestas condições, desenvolvem todo o fenômeno, adotando outra personalidade e comunicando-se através da fala. Outras vezes apenas o braço, ou outros membros, permanecem naquela condição de rigidez. Como se nota, são nítidas reproduções da catalepsia.

Na hipnose, observa-se também a aumento da força muscular, diga-se bem, não se se trata por isso de um surgimento do nada, mas sim, reservas energéticas existentes em nosso próprio organismo. Da mesma maneira verifica-se, em várias ocasiões, quer em núcleos umbandistas, quer em núcleos espíritas, casos pessoas que, sob a “atuação de espíritos”, tornavam-se possuidoras de uma força cuja ação ia além de sua capacidade habitual. Percebe-se, então, que se trataria de simples aspecto do transe hipnótico.

Em várias reuniões de Umbanda, algumas pessoas sob estado de transe, cortam seus próprios pulsos sem expressarem estar sentindo qualquer dor, caracterizando, assim, um fenômeno de anestesia, nesse caso particular, perda de sensibilidade à dor, por analgesia, que, como sabemos, é encontrado em algumas pessoas quando hipnotizadas. Pode ocorrer ainda, durante a hipnose, a hiperalgesia, que se caracteriza por uma exagerada sensibilização à dor. Analogamente, nas reuniões espíritas, já presenciamos, em diversas circunstâncias, a possível ”personalidade comunicante” afirmar ter nos braços ou em outras áreas de seu corpo, queimaduras ou feridas, e que, ao menor toque nestas regiões tende a retrair-se imediatamente, expressando a presença de uma impressão penosa.

Constatamos, também, que, em sessões kardecistas, alguns médiuns ressentem-se ao menor ruído provocado, podendo ouvir conversações a voz baixa que ocorrem entre os componentes do grupo durante a mesma. Vale destacar que, nesses casos, o possível aumento da sensibilidade auditi­va nunca ultrapassa a capacidade normal da pessoa em questão. Atentamos, em outras ocasiões, que barulhos, mesmo não pareciam afetar alguns dos que ao encontravam em transe, continuando o seu proceder, como se nada de mais estivesse ocorrendo; não se trataria de sur­dez real, porém de uma diminuição da capacidade auditiva. Os dois fenômenos, presentemente mencionados, também sur­gem durante a hipnose, sendo comumente denominados de hiperestesia auditiva e surdez hipnótica.

Uma das ocorrências de maior incidência nas reuni­ões mediúnicas, e o que denominamos em hipnose, parestesia, ou seja, sensação de picadas, formigamento, etc., sem que haja causa externa. Os espíritas afirmam que isto se deve à concentração de “fluidos” por parte dos “espíritos” nestas regiões do corpo, onde tais fatos são percebidos. Além de ocorrer com os participantes destas reuniões, o mesmo observa-se nas pessoas que “recebem e aplicam pas­ses”.

Nos Centros de Umbanda e nos Centros Espíritas, quando os médiuns se encontram “incorporados” por “entida­des”, ou seja, quando se observa uma modificação no compor­tamento dos mesmos, na maioria das vezes, nota-se uma aceleração dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios, alegando os espiritas, que estes fatos se devem a ação dos “espíritos” comunicantes sobre a região responsá­vel pelo controle de tais movimentos, qual seja, o bulbo espinhal ou medula oblongada.

Verifica-se, em certos casos, que vivenciando as mais diversas circunstâncias, uma das mãos do médium torna-se fria e a outra quente.

Quando da aplicação do “passe”, há toda uma alteração emocional tanto por parte do paciente, que busca desesperadamente ser curado ou ter amenizados os seus males e o “passista”, que deseja ardentemente a melhora do paciente. Devido a esta alteração emocional, o paciente poderá sofrer toda uma modificação metabólica em seu orga­nismo, podendo sobrevir, consequentemente, a cura esperada. A água “fluidificada”, tão comum nos Centros Espíri­tas, a qual é atribuída a propriedade de curar determi­nadas doenças, seria o desenrolar de um processo semelhante ao descrito anteriormente. Temos assim, por correspondência com a hipnose, os fenômenos viscerais.

Muitas vezes, o médium inicia a dita “incorpora­ção” através de intensa agitação e sensação de sufocação, para depois, com as palavras calmantes e tranquilizadoras do doutrinador, atingir a um estado estabilizador, deno­tando, claramente, a passagem de um transe hipnótico da natureza ergotropa para um de natureza trofotropa. O in­verso também poderá ser obtido, através de sugestões do doutrinamento, de que o “espírito” irá revivenciar os males que praticou em “outras existências”. Ante a cena que a personalidade vivenciada pelo médium diz ver, e que pas­sa a transferir-se àquela, o seu terror, perante o conhecimento dos males realizados, provoca uma série de alterações em seu organismo, observando-se, então, a transformação de um transe trofotropo em ergotropo.

Podemos, também, obter um estado emocional inten­sificado através de fatores impessoais, tais como músicas, cores, etc. Tais elementos são encontrados tanto nas reu­niões de Umbanda como nas de Espiritismo. Naquelas, através do toque de instrumentos, danças, perfumes, etc., e nestas, principalmente, através de música suave, muito utilizada nas chamadas reuniões de consultas e mesmo, nas de desenvolvimento mediúnico, usando lâmpadas com fraca iluminação, comumente. de cor azul, provocando uma sensação de calma e tranquilidade. É bom ressaltar que não se trata de indução hipnótica por via física, mas através

de representação, pelo significado que tais fatores possuem com relação

 

aos programas adquiridos e até mesmo os programas inatos.

Quando uma mesa mediúnica recebe um médium novato este passa a observar o comportamento dos médiuns antigos só exercendo sua função de “intermediários” após várias reuniões. Nota-se que o médium novato imita atitudes estereotipadas ou semelhantes à aquelas possuídas pelos médiuns veteranos tais como: tremer as mãos, quando do recebimento de uma entidade”; aspirar fortemente; bater ruidosamente com as mãos na mesa; bocejar com regularidade; comunicar-se gritando ou em tom calmo; etc. Esses comportamentos indicam, evidentemente, que ocorreram sugestões hipnóticas de natureza implícita, conquanto não oralmente, a linguagem gesticulada aí está presente.

Em alguns Centros de Umbanda, é comum aos médiuns sentarem-se em torno de uma mesa forrada de branco, sobre a qual se encontram alguns cálices ou copos contendo água. Após determinado tempo de concentração, alguns deles afirmam visualizar sobre as superfícies dos vidros, certas imagens, como sendo de santos, caboclos, etc. Porém, nem sempre se faz necessária a utilização daqueles apetrechos, pois, via e regra, após certo estágio inicial, os aludidos médiuns declaram perceber, sem a necessidade de projeta-las, sobre determinadas superfícies, imagens de seres humanos, animais e até mesmo objetos, que não são apreendidos por todos os participantes.

Em diversas oportunidades, os membros da aludida mesa informam sentir o aroma de flores, que não possuem existência física constatada. Na obra “Mediunidade”, de Edgard Armond, muito utilizada nos Centros Espíritas, nos cursos de “formação de médiuns”, consta que a faculdade da ouvir sons, vozes, não perceptíveis pelas vias auditivo normais, poderia ocorrer de duas maneiras distintas: estas sairiam do interior do médium, ou seja, partiriam de sua mente ou viriam de fora, do exterior.

 

Os fenômenos ora citados, nitidamente alucinações, são obtidos na hipnose e são conhecidos respectivamente por alucinação visual positiva, olfativa e auditiva. Esta última apresenta as duas modalidades citadas, como bem observou o pesquisador Schneck.

É frequente, no transe hipnótico, o sujeito aceitar a sugestão de comportar-se como outra personalidade, que poderá ser tanto a de um morto como a de um vivo, sendo tal fato conhecido como transidentificação.    Apreendemos nas reuniões mediúnicas, um processo de dramatização do inconsciente, no qual se observa o fenômeno supra citado. O médium afirma, então, ser outro indivíduo, podendo relatar uma “história”, como morreu e até mesmo modificar a sua voz. Caso o “espírito” comunicante fora um conhecido de alguma pessoa presente, e geralmente do próprio médium, este muitas vezes passa a revelar atitudes características do morto em apreço. Entretanto, essas personalidades são comumente estereotipadas: na Umbanda encontram-se, por exemplo, os “pretos velhos”, os exus, etc.; no Espiritismo, os espíritos obsessores, os guias espirituais, etc. Tal fenômeno á conhecido, nessas religiões, como “incorporação” e, na ocorrência de comunicação oral, é denominada pelos espíritas de psicofonia.

 

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Ao contrário do que geralmente se pensa, não existe um domínio, um controle do hipnotizador sobre o sujeito, essa imagem é produto de uma interpretação errônea, persistindo há muito tempo com relação a hipnose. A sugestão não é fundamento básico do fenômeno hipnótico,

porém um seu auxiliar. Se a sugestão emitida contrariar os programas básicos do hipnotizado, este não a acatará. Quando se utiliza uma sugestão de tirar a roupa em público, suicidar-se, estas ordens serão cumpridas, apenas, se o hipnotizado realmente estiver com ideias suicidas ou possuir o hábito de tirar a roupa em público. Analisando o transe mediúnico como um estado hipnótico, a validade desta assertiva prevalece. Várias vezes foi constatado que médiuns, em estado de transe, comportando-se como suicidas, ameaçavam tirar a própria vida e, ao verificarem que os participantes da sessão não davam atenção ao que dizia, desistiam de realizar o que haviam prometido. É bem verdade que, neste caso, se deve ter mais cuidado pois o indivíduo pode sofrer de distúrbios mentais e realmente executar a ação a que se propõe. Porém, fique claro isto poderá sobrevir em decorrência, tão somente, de estado de perturbação mental ou de sua predisposição à concretização daquele ato, e não como resultante do transe em si e, muito menos, de uma ação dominadora, incontrolável do hipnotizador sobre o sujeito. Essa ação dominadora, atribuída ao hipnotizador é uma mistificação.

 

CONCLUSÃO

Como pudemos perceber, todos estes indícios, ora descritos, apontam para o modelo proposto, do estado emocional intensificado.

Apesar de tudo isso, muitos preferem não ver o que possivelmente está ocorrendo, por inúmeras razões, dentre as quais podemos citar:

– Inabitualidade a uma atitude científica, da maior parte da coletividade, perante os fatos defrontados;

  • O desconhecimento atualizado do que seja realmente a hipnose, devido a um antiquado processo de mistificação que a envolve;
  • A insegurança de muitas pessoas, que, tendo suas vidas já embasadas por inúmeros conceitos, temem ver seus castelos desmoronarem e preferem não enxergar aquilo que se lhe depara;
  • Uma estrutura tendenciosa do indivíduo, proveniente da recepção, sem crítica, dos conteúdos informacionais advindas daqueles que o rodeiam.

Estes e outros motivos formam o nível de consciência possível da população, nível de consciência tal que age como filtro, que, possuindo as suas próprias regras impede, na maioria das vezes, uma melhor compreensão da realidade.

Então, não se acuse de reducionismo, mas de correta atitude científica ante fenômenos dos quais se procuram explicações. Se existe um modelo conhecido, simples, no qual podemos operar e controlar e que explica um conjunto de fatos observados com mais abrangência, seria anticientífico, e perda de tempo, procurar-se um outro modelo, mais complexo e menos abrangente para explicar esta mesma série de fenômenos. Um bom modelo deve ser lógico em sua explicação, consistente com a experiência e abrangente quanto ao conjunto de fatos observados e a ele pertinentes.

Sendo assim, somos conduzidos a supor que, nas sessões mediúnicas, tudo se passa como se fossem estados emocionais intensificados, ou seja, processo hipnótico.

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